Ernest Grusza, de 41 anos, foi responsável pela morte de sua própria mãe. Por acreditar que ela era o diabo, o homem teria assassinado e esquartejado a mãe. Após ser encontrado utilizando roupas ensanguentadas na rua, a polícia o acompanhou até seu apartamento, descobrindo o corpo da mulher.
Conforme notícia publicada pelo The Mirror, o caso aconteceu em Cambridgeshire, no dia 22 de fevereiro.
Segundo o juiz responsável pelo caso, “Um dos delírios mais convincentes de Grusza era que sua mãe era o diabo; Deus disse a ele para matá-la e desmembrar seu corpo com a finalidade de destruir o diabo. Ele estava convencido de que ela ressuscitaria se derramasse água benta e sangue sobre as partes desmembradas de seu corpo”.
Mãe e filho eram cidadãos poloneses que trabalhavam e viviam no Reino Unido há vários anos. Testemunhas descreveram Gursza como sendo um “homem quieto e reservado, sem nenhum indício de comportamento violento”. No entanto também houveram relatos sobre a piora de sua saúde mental desde janeiro desse ano.
Keith Rix, um psiquiatra forense, foi chamado para analisar o homem e o diagnosticou com transtorno afetivo bipolar, sendo que o crime ocorreu durante um “episódio maníaco”.
Ele foi considerado inocente quando julgado pelo crime de homicídio
Segundo o juiz, Grusza não tinha plena consciência do ocorrido, e também não possuía qualquer tipo de condenação anterior.
Na noite anterior a morte de sua mãe, ele teria ficado “agitado” após entrar em uma loja alegando ter ganho na loteria, mas foi informado de que não tinha conseguido o prêmio. Ele deixou a loja somente após sua mãe chegar ao local.
No dia seguinte ele foi encontrado na mesma loja utilizando roupas ensanguentadas. Ao ser acompanhado pela polícia para o apartamento onde morava com sua mãe, o crime foi revelado.
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“Os policiais perceberam rapidamente que havia várias partes de corpos humanos no apartamento, e o homem disse que pertenciam à mãe dele. Ele passou algum tempo no apartamento, mostrando aos policiais, pela janela da cozinha, o que havia feito”, relataram os policiais.
Conforme os registros, a mãe do homem já havia tentado enquadrá-lo sob a Lei de Saúde Mental, mas não conseguiu obter ajuda governamental. “Tragicamente, ninguém deu a ajuda que ela tentou obter”, afirmou o juiz.
O juiz ainda relatou que cartas enviadas por Gursza antes do julgamento deixaram claro que ele “não entendia que tinha matado a mãe”.
Por motivos de insanidade mental, ele foi considerado inocente do crime de homicídio, mas ainda assim foi sentenciado a uma ordem hospitalar por tempo indeterminado sob a Lei de Saúde Mental.
“Sua detenção provavelmente será por um período de tempo considerável, mas isso é assunto para os profissionais de saúde mental. Não é possível dizer por quanto tempo você precisará de tratamento, ou por quanto tempo ficará detido”, explicou o juiz.