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Durante jogo de ‘Verdade ou Desafio’ jovem confessa ter assassinado a avó

O corpo da mulher foi descoberto sob uma mesa em seu chalé e sua morte foi inicialmente considerada um acidente.

Ele confessou o crime após um jogo de verdade ou desafio
Representação (Falkenpost / pixabay)

Durante um jogo de ‘Verdade ou Desafio” um jovem de 21 anos confessou ter assassinado sua avó adotiva em um incêndio no ano de 2018.

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Segundo a notícia divulgada pelo The Mirror, Tiernan Darnton utilizou um isqueiro para provocar o incêndio que levou à morte da idosa.

O corpo da mulher foi encontrado sob uma mesa dentro de seu chalé em Lancashire, Reino Unido. Inicialmente, sua morte foi tida como acidental, uma vez que o corpo de bombeiros local concluiu que a provável causa do incêndio foi um cigarro jogado fora ou descartado de forma irregular.

Apesar do laudo dos bombeiros, o caso foi reaberto em 2019 depois que Darnton confessou ter assassinado a mãe de seu padrasto durante uma sessão de aconselhamento.

No decorrer da nova investigação, também foi descoberto que o rapaz havia confessado o crime durante um jogo de ‘Verdade ou Desafio’ com dois de seus amigos. Durante o jogo, ele foi desafiado a revelar seu “Segredo mais obscuro” e disse aos amigos: “Tenho um segredo que não contei a ninguém. Posso ter matado alguém”.

Ele confessou o crime em um jogo de ‘Verdade ou Desafio’

Após ser questionado sobre sua declaração, Darnton teria dito que iniciou o incêndio porque não queria que a avó continuasse sofrendo de demência. Ele repetiu a declaração durante seu julgamento.

Os amigos do rapaz não acreditaram em sua confissão e ele conseguiu persuadi-los a ficarem quietos. No entanto, algum tempo depois, ele comentou durante uma sessão de aconselhamento que um de seus amigos “poderia fazer com que ele fosse preso se contasse o que sabe”.

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Além disso, o jovem relatou ter se sentido superior aos demais em um evento que envolveu a pessoa morta, pois ele “sabia o que tinha acontecido e todos os outros na sala não”.

Uma semana depois, o rapaz confessou para a conselheira e para seu padrasto que havia provocado a morte de alguém e foi levado à polícia.

Com a investigação sobre a morte de sua avó reaberta, foram identificados fatores que confirmaram a presença do jovem nas proximidades da casa da idosa pouco tempo antes do incêndio.

Em seu julgamento, o jovem alegou que “só queria impressionar os amigos nervosos durante o jogo” e sentiu a necessidade de dizer algo “confuso”, além disso, ele também relatou que seus comentários no aconselhamento eram motivados pela “busca de atenção” e negou ter dito explicitamente que havia assassinado sua avó.

Os especialistas do corpo de bombeiros mantiveram o registro do incêndio como sendo causado de forma acidental, mas um especialista contratado pela acusação disse que as chances disso eram remotas e apresentou provas de que o incêndio foi causado por uma chama na cortina do quarto.

Também foram apresentadas provas de que as rotas de fuga da idosa foram parcialmente fechadas, a impedindo de fugir do local ou solicitar ajudar pelo telefone.

Desenhos encontrados na casa de Darnton mostravam registros da planta baixa do chalé com anotações sobre “bom esconderijo” e “saída rápida”.

Apesar das provas, o padrasto do rapaz disse que o jovem era “atormentado por pensamentos intrusivos que eram muito perturbadores”, além de sofrer de depressão por anos. Ressaltando que o teria levado à polícia imediatamente caso acreditasse que ele pudesse ter machucado sua mãe de alguma forma.

Após o julgamento, Darnton foi considerado culpado e condenado à prisão perpétua com pena mínima de 15 anos.

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