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Durante jogo de ‘Verdade ou Desafio’ jovem confessa ter assassinado a avó

A mulher foi morta durante um incêndio em seu chalé, inicialmente considerado como um caso de incêndio acidental.

Durante um jogo de ‘Verdade ou Desafio” um jovem de 21 anos confessou ter assassinado sua avó adotiva em um incêndio no ano de 2018.

Segundo a notícia divulgada pelo The Mirror, Tiernan Darnton utilizou um isqueiro para provocar o incêndio que levou à morte da idosa.

O corpo da mulher foi encontrado sob uma mesa dentro de seu chalé em Lancashire, Reino Unido. Inicialmente, sua morte foi tida como acidental, uma vez que o corpo de bombeiros local concluiu que a provável causa do incêndio foi um cigarro jogado fora ou descartado de forma irregular.

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Apesar do laudo dos bombeiros, o caso foi reaberto em 2019 depois que Darnton confessou ter assassinado a mãe de seu padrasto durante uma sessão de aconselhamento.

No decorrer da nova investigação, também foi descoberto que o rapaz havia confessado o crime durante um jogo de ‘Verdade ou Desafio’ com dois de seus amigos. Durante o jogo, ele foi desafiado a revelar seu “Segredo mais obscuro” e disse aos amigos: “Tenho um segredo que não contei a ninguém. Posso ter matado alguém”.

Ele confessou o crime em um jogo de ‘Verdade ou Desafio’

Após ser questionado sobre sua declaração, Darnton teria dito que iniciou o incêndio porque não queria que a avó continuasse sofrendo de demência. Ele repetiu a declaração durante seu julgamento.

Os amigos do rapaz não acreditaram em sua confissão e ele conseguiu persuadi-los a ficarem quietos. No entanto, algum tempo depois, ele comentou durante uma sessão de aconselhamento que um de seus amigos “poderia fazer com que ele fosse preso se contasse o que sabe”.

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Além disso, o jovem relatou ter se sentido superior aos demais em um evento que envolveu a pessoa morta, pois ele “sabia o que tinha acontecido e todos os outros na sala não”.

Uma semana depois, o rapaz confessou para a conselheira e para seu padrasto que havia provocado a morte de alguém e foi levado à polícia.

Com a investigação sobre a morte de sua avó reaberta, foram identificados fatores que confirmaram a presença do jovem nas proximidades da casa da idosa pouco tempo antes do incêndio.

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Em seu julgamento, o jovem alegou que “só queria impressionar os amigos nervosos durante o jogo” e sentiu a necessidade de dizer algo “confuso”, além disso, ele também relatou que seus comentários no aconselhamento eram motivados pela “busca de atenção” e negou ter dito explicitamente que havia assassinado sua avó.

Os especialistas do corpo de bombeiros mantiveram o registro do incêndio como sendo causado de forma acidental, mas um especialista contratado pela acusação disse que as chances disso eram remotas e apresentou provas de que o incêndio foi causado por uma chama na cortina do quarto.

Também foram apresentadas provas de que as rotas de fuga da idosa foram parcialmente fechadas, a impedindo de fugir do local ou solicitar ajudar pelo telefone.

Desenhos encontrados na casa de Darnton mostravam registros da planta baixa do chalé com anotações sobre “bom esconderijo” e “saída rápida”.

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Apesar das provas, o padrasto do rapaz disse que o jovem era “atormentado por pensamentos intrusivos que eram muito perturbadores”, além de sofrer de depressão por anos. Ressaltando que o teria levado à polícia imediatamente caso acreditasse que ele pudesse ter machucado sua mãe de alguma forma.

Após o julgamento, Darnton foi considerado culpado e condenado à prisão perpétua com pena mínima de 15 anos.

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