Emad Al Swealmenn, de 32 anos, foi identificado como sendo o provável homem-bomba no ataque terrorista do lado de fora de um hospital em Liverpool. O ataque aconteceu no domingo, 14 de novembro, quando foi celebrado o Domingo da Memória no Reino Unido.
Segundo notícia publicada pelo The Mirror, o homem morreu após a explosão de uma bomba improvisada enquanto ele estava dentro de um táxi.
Relatórios oficiais informaram que ele não estava na lista de observação dos serviços de segurança, o que significa que ele não foi, ou era, alvo de qualquer tipo de investigação ligada ao terrorismo.
Após o atentado, buscas foram realizadas em endereços ligados ao homem, onde a polícia localizou “itens significativos”.
“Nossas investigações estão em andamento, mas neste estágio acreditamos fortemente que o falecido é Emad Al Swealmeen, de 32 anos. Ele está conectado a dois endereços onde as buscas continuam em andamento. Nosso foco é o endereço na Rutland Avenue, onde recuperamos itens significativos”, declarou Andrew Meeks, detetive chefe inspetor da polícia antiterrorismo de North West.
Segundo ele, a polícia segue na busca por informações sobre o ataque e sobre o suspeito: “Qualquer informação que o público possa ter sobre Al Swealmeen, não importa o quão pequena possa ser, já é de grande ajuda para nós”.
Alerta para ameaça de ataques terroristas foi elevado para ‘altamente provável’
Após o ataque realizado no último domingo, quatro homens foram presos sob as leis do terrorismo na região de Kesington. Acredita-se que eles estejam conectados ao ataque de alguma forma. Os homens, com idades entre 20 e 29 anos, foram detidos no domingo e na segunda-feira.
Na segunda-feira, uma explosão controlada foi realizada em Sefton Park. Segundo a polícia foi uma explosão controlada realizada de forma preventiva.
As autoridades declararam a explosão realizada em frente ao Liverpool Women’s Hospital como um ataque terrorista , e o nível de ameaça do Reino Unido foi elevado para grave. O que aponta para alta possibilidade de novos ataques terroristas nos próximos dias.
O suspeito, Al Swealmenn, é natural do Oriente Médio, mas reside no Reino Unido há vários anos. Segundo o chefe assistente da polícia antiterrorismo, Russ Jackson, o homem teria levado a bomba caseira com ele para dentro de um táxi, e solicitou ao motorista que dirigisse até o hospital.
Confira também:
- Madrasta é acusada de envenenar o enteado, apelidado por ela de Satanás
- Filho atira no próprio pai após discussão por causa de asas de frango
- Casal é suspeito de roubar recém-nascido e tentar obter uma certidão de nascimento para a criança
- Durante jogo de ‘Verdade ou Desafio’ jovem confessa ter assassinado a avó
“Não está clara a motivação para o atentado. Nossas investigações apontam para um artefato explosivo improvisado que suspeitamos ter sido desenvolvido pelo passageiro do táxi. A razão pelo qual escolheu este alvo assim como o motivo da explosão repentina ainda são desconhecidos”, declarou Russ.
Ainda em seu pronunciamento, o policial relembra que eventos relacionados ao Domingo da Memória, celebração em homenagem aos soldados mortos em combate a serviço do Reino Unido, aconteceram nas proximidades do hospital.
“No momento não podemos estabelecer qualquer conexão com isso, mas é uma linha de investigação que seguimos. Embora ainda não tenha sido plenamente entendido, este incidente foi considerado como um ato terrorista e continuamos investigando”, encerrou.
Dave Perry, motorista do táxi que transportou o homem até o local, foi aclamado como um herói por suas ações. Ele ficou levemente ferido e já recebeu alta do hospital.
Ele recebeu elogios do Primeiro-ministro por se comportar com “incrível presença de espírito e bravura” enquanto a prefeita de Liverpool, Joanne Anderson, o elogiou e agradeceu por seus “esforços heroicos”.