Uma grande explosão foi relatada do lado de fora de uma escola na capital da Somália. Ao menos 8 pessoas foram mortas e 17 ficaram feridas.
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Segundo notícia publicada pelo The New York Times, este foi o último de uma série de ataques mortais registrados no país.
Relatos indicam que um veículo carregado de explosivos foi detonado por volta das 7h30 desta quinta-feira. Ele teria como alvo um comboio pertencente a uma empresa de segurança responsável pela segurança de funcionários das Nações Unidas.
As informações foram disponibilizadas por Abdifatah Aden Hassa, porta-voz da polícia local. Segundo ele, nenhum membro da equipe da ONU foi ferido no atentado.
Um site de notícias afiliado ao grupo extremista Al Shabab, que possui conexões com a Al Qaeda, relatou que o grupo assumiu a responsabilidade pelo ataque.
O local do atentado é circundado por escolas e restaurantes, além da residência de um ex-presidente do país.
Atentados ocorrem em meio a crise humanitária
Ao menos 13 alunos de uma das escolas ficaram feridos na explosão. Ônibus escolares e salas de aula foram danificados pela força dos explosivos.
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Para as autoridades, o grupo extremista está se aproveitando do momento de dificuldade econômica, instabilidade política e falta de segurança pelo qual passa o país.
A situação humanitária é delicada no local, que vive uma intensa seca que está afetando ao menos 2,6 milhões de pessoas que residem em 66, dos 74, distritos do país.
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Omar S. Mahmood, analista sênior da Somália no International Crisis Group, se pronunciou sobre o ocorrido: “A Somália está em um momento delicado agora”.
“O Al Shabaab sempre foi oportunista com sua violência, especialmente quando os políticos estão distraídos ou consumidos por disputas internas. Neste sentido, é um momento oportuno para o movimento aumentar o ritmo de seus ataques”.