O número de mortos após o tufão que atingiu as Filipinas subiu para 375, sendo que 52 pessoas seguem desaparecidas após a tempestade.
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Conforme a notícia divulgada pelo Daily Mail, em seu ponto mais forte o tufão Rai atingiu ventos de 190km/h.
Dados da polícia local apontaram que 375 pessoas morreram, 52 estão desaparecidas e 239 estão feridas após a passagem do tufão. O número de vítimas pode aumentar uma vez que diversas cidades e vilarejos permanecem incomunicáveis devido a falta de energia causada pela tempestade.
Segundo a governadora Arlene Bag-ao, das ilhas Dinagat, a ferocidade de Rai foi pior do que a do tufão Haiyan, um dos mais poderosos e mortíferos já registrados na região.
“Se antes era como estar em uma máquina de lavar, desta vez era como um enorme monstro que se espatifou em todos os lugares, agarrou tudo como árvores e telhados de zinco e os jogou para todos os lados”, declarou a governadora.
“O vento estava girando de norte a sul, leste e oeste repetidamente e por seis horas. Algumas telhas foram arrancadas e jogadas para trás”.
A intensidade do tufão impressionou as autoridades
Além de Dinagat, diversas outras províncias foram atingidas pelo tufão. Algumas autoridades viajaram para as regiões próximas, cujo sinais de telefonia permaneceram estáveis, para fazer o pedido de ajuda oficial e coordenar os esforços de resgate junto ao governo nacional.
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Ao todo, mais de 700.000 pessoas foram afetadas pelo tufão, sendo que mais de 400.000 precisaram ser transferidas para abrigos de emergência.
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Milhares de moradores foram resgatados de vilas inundadas e 29 turistas foram retirados da Ilha Siargao, um popular destino de surfe que foi atingido pelo tufão.
Até o momento a energia foi restaurada em 21 áreas e 106 comunidades tiveram os sinais de celular reconectados. Os aeroportos locais permanecem fechados exceto para voos de emergência.
