Jake Sullivan, conselheiro de segurança nacional da Casa Branca, alerta para um alto risco de uma invasão russa na Ucrânica “a qualquer momento”. O aviso ocorre após relatórios indicarem que as tropas russas estão com quase três quartos do poder de fogo militar necessário para iniciar a invasão.
ANÚNCIO
Segundo informações divulgadas pelo The Mirror, os relatórios mostram que cerca de 100 mil soldados russos estão estrategicamente posicionados perto da Ucrânia, apesar das autoridades de Moscou descartarem o planejamento para uma invasão.
Diante do cenário incerto, Sullivan ressaltou o impacto negativo de um confronto nestas proporções: “Se a guerra começar, teremos um enorme custo humano para a Ucrânia, no entanto, com base em nossos preparativos, também sabemos que a resposta causará baixas para a Rússia”.
A declaração foi feita pouco tempo após um pronunciamento da Casa Branca afirmar que uma invasão russa poderia levar à captura de Kiev resultando em até 50 mil baixas.
“Estamos na janela. A qualquer momento, a Rússia pode tomar uma ação militar contra a Ucrânia ou pode optar por seguir o caminho diplomático”, afirma Sullivan.
A possibilidade de uma invasão preocupa a comunidade internacional
Os comentários feitos pelo conselheiro surgem no momento em que autoridades norte-americanas alertam para o fato de que a Rússia possui cerca de 70% de suas tropas prontas e posicionadas para uma invasão em larga escala.
Diante desta situação, Joe Biden, presidente dos Estados Unidos, planeja o envio de 3000 soldados para países como Alemanha, Polônia e Romênia de forma a aumentar sua presença na região onde um possível conflito pode ocorrer em breve.
ANÚNCIO
Para Liz Truss, secretária de Relações Exteriores, a Rússia está fazendo uma tentativa de “subverter e ameaçar a Ucrânia”. Ela ainda compartilhou uma publicação via Twitter afirmando que a Rússia poderia “tomar Kiev em dias causando a morte de até 50 mil civis”.
Liz ainda afirma que “As ações da Rússia mostram que suas alegações sobre não ter planos de invasão são falsas”.
Com as declarações da secretária, o vice-embaixador da Rússia nas Nações Unidas, Dmitry Polyanskiy afirmou que isso não passa de “loucura e alarmismo”.
“E se nós afirmássemos que os EUA poderiam tomar Londres em uma semana causando a morte de 300 mil civis, tudo isso baseado em fontes que não divulgamos? Seria certo para americanos e britânicos? É igualmente errado para russos e ucranianos”, declarou Dmitry.
Confira também:
- Com aumento das tensões entre a Ucrânia e a Rússia, governo planeja retirar ao menos 1000 britânicos do país
- Ucrânia é alvo de ataque cibernético e autoridades alertam para que os cidadãos ‘esperem o pior’
- Tropas russas fazem ‘preparação de combate’ na Bielorrússia
- Relatos de tiroteios e ‘corpos espalhados pela rua’ surgem após as tropas de Putin invadirem o Cazaquistão
