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Cocaína adulterada na Argentina: revelam detalhes sobre quem está por trás de crime

Após novas investigações, foram levantados nomes de policiais envolvidos

Cocaína adulterada: revelam novos detalhes sobre quem está por trás de crime
Cocaína adulterada: revelam novos detalhes sobre quem está por trás de crime Foto ilustrativa - Unsplash (pidjoe/Getty Images)

Recentemente, uma emergência sanitária foi decretada na Argentina, após diversas pessoas comprarem cocaína adulterada. O caso, que repercutiu internacionalmente, deixou um total de 24 pessoas falecidas e dezenas em estado grave.

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Aos que estão por fora, segundo revela o portal Publimetro Chile, a droga vendida era na verdade uma mistura do conteúdo original com carfentanil — medicamento utilizado em elefantes que tem efeito 10 mil vezes mais intenso que a morfina.

Agora, após as investigações prévias, diversos nomes começaram a aparecer, incluindo o de policiais.

Quem está na lista dos envolvidos no caso da cocaína adulterada?

Com a droga trazida inicialmente do distrito de San Martín, em Buenos Aires, após as prévias investigações, foi levantado primeiramente o nome de Joaquín Aquino, conhecido como El Paisa, apontado como o principal distribuidor do conteúdo. Em sua residência, a polícia apreendeu mais de 5 mil doses do produto. À justiça, ele afirmou que o conteúdo foi plantado por policiais.

Embora a participação de oficiais também seja destacada, um nome ganha relevância na investigação e da lista de suspeitos, que é o do policial conhecido pelo apelido Tierno, principal responsável por fazer a coleta de dinheiro e que mudou sua rota no dia em que o fato [da cocaína adulterada] veio à tona. Além deste policial, outros também atuavam angariando propinas para denunciar os narcotraficantes.

No Twitter, a deputada Vanina Biasi, reforçou a informação sobre o envolvimento de policiais no caso e de forma breve disse:

“Metade dos membros do grupo narcotraficante aos quais é atribuída a adulteração da cocaína eram policiais. No entanto, Berni [Ministro da Segurança da Província de Buenos Aires] não deslocou nem mesmo um comissário para este massacre. O “cara” ligou para descartar a mercadoria que o próprio Estado colocava no bolso das pessoas”

—  Vanina Biasi

Por fim, embora o caso tenha avançado e obtido êxito, as investigações seguem em andamento para que o problema de fato seja solucionado e os responsáveis colocados à disposição da justiça.

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