Autoridades da Ucrânia confirmaram que um berçário foi bombardeado na região separatista de Donbas. No entanto, a autoria do atentado ainda não foi esclarecida uma vez que o governo alega ter sido um “ato terrorista de grupos pró-Moscou” enquanto o grupo rebelde afirma que o ataque foi realizado pelas forças armadas ucranianas.
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Conforme a publicação realizada pelo The Mirror, os relatórios que apresentam a análise sobre o caso não são claros quanto a autoria do atentado.
Fontes de Kiev afirmam que o berçário foi bombardeado por rebeldes em uma tentativa de gerar um “motivo” para as tropas russas iniciarem a guerra.
Imagens que mostram os danos sofridos pela estrutura do local foram compartilhadas nas redes sociais junto a relatos que afirmam que nenhuma criança ficou ferida, mas que dois professores sofreram concussões.
Reino Unido e OTAN se pronunciam sobre as tensões na Ucrânia
Diante do caso, o primeiro-ministro britânico Boris Johnson declarou que o ataque ao berçário foi “uma operação falsa realizada com a intenção de desacreditar os ucranianos”. Ele ainda reforça que novos atentados como este podem ocorrer nos próximos dias, com uma maior intensidade.
Para Liz Truss, secretária de Relações Exteriores, este é um “modo de atuação” já conhecido e amplamente relacionado ao governo russo. Em seu twitter ela afirma: “Relatos de uma suposta atividade militar anormal da Ucrânia em Donbas são uma tentativa descarada do governo russo de gerar pretextos para invasão. Isso é parte do manual do Kremlin”.
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Por sua vez, Volodymyr Zelenskiy, presidente ucraniano, as o bombardeio foi uma ação das forças pró-Rússia para gerar uma “grande provocação”.
As tensões voltaram a aumentar depois que Moscou declarou estar “seriamente preocupada com relatos de ataques realizados por forças do governo contra os separatistas” em um intervalo de 24 horas.
Para Jens Stoltenberg, secretário-geral da OTAN, o ataque é motivo de preocupação. “Ainda não temos nenhuma clareza sobre as intenções russas. Eles têm tropas suficientes e capacidade para realizar uma invasão completa da Ucrânia sem aviso prévio”.
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