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Moradores de Kiev recebem orientações para se defenderem usando coquetéis molotov

Autoridades ucranianas instruíram os cidadãos a utilizarem coquetéis molotov para se protegerem dos soldados russos.

Ucranianos são orientados a se defender
Ucranianos são orientados a se defender (Twitter @Ukraine)

Após a invasão russa na Ucrânia, iniciada na última quinta-feira (24), surgiram diversos relatos informando que civis não estavam sendo alvo das tropas russas.

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No entanto, em declaração, o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky afirmou que esta alegação é falsa, uma vez que diversas casas foram destruídas durante bombardeios realizados durante a noite.

Conforme a publicação realizada pelo The Mirror, autoridades ucranianas orientaram os cidadãos a utilizar coquetéis molotov como forma de defesa diante da invasão dos russos.

Além disso, o governo pediu que os civis denunciem qualquer movimento inimigo que seja observado por eles de forma que não fiquem passivos diante do avanço das tropas de Putin. Os cidadãos também foram alertados a não deixarem suas casas e a se abrigarem por conta dos constantes bombardeios russos.

Em aviso divulgado pela conta oficial da Defesa Ucraniana no Twitter, os cidadãos são avisados: “Pedimos que reportem sobre a movimentação de equipamentos russos! Faça coquetéis molotov, neutralizem os ocupantes! Moradores pacíficos, tomem cuidado! Não saiam de casa!” (sic).

Civis são orientados a preparar coquetéis molotov

Em uma publicação realizada pela TV ucraniana ao longo da manhã desta sexta-feira (25), os ucranianos foram orientados sobre como preparar em casa os coquetéis molotov, na intenção de utilizar os artefatos explosivos como forma de defesa diante da invasão russa.

Segundo declaração do presidente ucraniano, aproximadamente 137 civis e militares perderam suas vidas durante o primeiro dia de ataque das tropas russas ao país.

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Leia também: Rússia e Ucrânia têm desigualdade significante no poderio militar

Em um vídeo, Zelensky descreve os mortos como sendo “heróis”. Ele ainda informa que aproximadamente 316 pessoas ficaram feridas, mas acredita que o número de civis e militares com ferimentos pode ser maior.

“Eles estão matando pessoas e transformando cidades pacíficas em alvos militares. É uma falta que nunca será perdoada”, diz o presidente ao reforçar que a alegação de que os militares russos não estão atacando civis é falsa.

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