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Árbitra conta como está a vida na Ucrânia após a invasão russa

A ucraniana Maryna Striletska fez história ao apitar o jogo entre Inglaterra e Andorra, ela agora relata como é viver na Ucrânia durante a invasão russa.

A árbitra Maryna Striletska está em uma cidade cercada por soldados russos
Maryna Striletska está em uma cidade cercada por soldados russos (Reprodução / Twitter)

A árbitra ucraniana Maryna Striletska ficou mundialmente conhecida após apitar a partida entre Inglaterra e Andorra que aconteceu pelas eliminatórias da Copa do Mundo em outubro de 2021. Ela agora conta como é viver na Ucrânia com o exército russo invadindo o país.

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Conforme a publicação feita pelo Daily Mail, Maryna fez história ao apitar a partida de futebol masculino com uma equipe de arbitragem feminina no ano passado.

Com a invasão do exército russo na Ucrânia, ela agora está presa com sua família no país e faz o possível para mantê-los seguros durante o conflito.

Diariamente Maryna lida com o barulho de bombas caindo perto de sua cidade e com a necessidade de dormir no prão de sua casa junto com seus familiares para se proteger em caso de ataques aéreos.

“Essa é nossa vida agora. Eu e minha família permanecemos em casa, é o nosso sexto dia aqui. Às vezes ouvimos explosões, geralmente de tanques que explodem com os artefatos carregados por eles”.

Ela e a família estão próximos a área de combate

Além de Maryna, as outras integrantes de sua equipe de arbitragem também são ucranianas, Kateryna Monzul e Svitlana Grushko. Segundo ela, as companheiras estão em segurança.

“Estou constantemente em contato com elas, mas é mais calmo no lugar em que elas estão. No nosso caso, estamos cercados pelos invasores, não temos chances de escapar”, declara.

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“No momento está tudo calmo por aqui, mas os conflitos estão acontecendo nas cidades vizinhas e podemos ouvir as explosões de bombas por lá. Em Okhtyrka, que fica a 40 km daqui, já lançaram uma bomba a vácuo. Foi o primeiro registro deste tipo de artefato sendo utilizado”, explica a árbitra.

Assim como Maryna. milhões de ucranianos foram cercados por tropas russas e estão impossibilitados de deixar o país ou de buscar abrigo em segurança.

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