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Mulheres se alistam para ajudar a defender a Ucrânia

Mulheres ucranianas decidiram se alistar no exército ucraniano para ajudar a defender o país diante da invasão russa.

Mulheres ucranianas se alistam nas forças de defesa
Mulheres ucranianas se alistam nas forças de defesa (Reprodução / Twitter @ukraineupdates_)

Com o conflito entre Rússia e Ucrânia cada vez mais intenso, mulheres ucranianas tomaram a decisão de defender seu país lado a lado com os homens. Atletas, personalidades, mães e idosas se alistaram para as forças de defesa.

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Conforme a publicação feita pelo Meganoticias, algumas das mulheres optaram por se alistar ao exército ucraniano. Entre elas, encontra-se a campeã mundial de tiro com arco, Solomiya Trapeznikova.

Enquanto algumas mulheres se preparam para batalha, outras se dedicam a fabricar armas e equipamentos para os soldados ucranianos.

Com a intensificação dos ataques, elas se escondem em um bunker enquanto realizam suas tarefas, como por exemplo a tecelagem de redes utilizadas para ajudar a esconder os tanques ucranianos.

Uma das mulheres que se alistou foi Lliia Trokhymets, que anteriormente ajudou a defender seu país durante os conflitos armados de 2014, quando perdeu amigos e membros de sua família.

“O sistema russo sempre tentou destruir a Ucrânia e sua cultura. Eles nos querem de joelhos”, afirma.

Elas estão decididas a defender seu país

Lliia ainda reforça que a atitude das mulheres ucranianas é um reflexo do sofrimento pelo qual passaram em suas vidas. “Nós sofremos tanto que agora não nos importamos se somos homens, mulheres, idosos ou crianças, não temos medo”. Defender o país tornou-se uma questão de dever e escolha.

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“Meu pai ficou aqui, meu irmão está aqui e eu não vou sair daqui”.

—  Lliia Trokhymets

Por sua vez, a atleta de renome mundial, Solomiya Trapeznikova, ficou conhecida por suas conquistas esportivas nas provas de tiro com arco.

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Além de ser uma hábil atiradora, ela serviu ao exército ucraniano por oito anos e chegou a patente de Sargento-chefe. “Hoje, agora e aqui, de armas na mão, defenderei nosso país daqueles que atentam contra sua independência”.

O alistamento das mulheres se intensificou após a proibição aos homens de saírem do país. Para algumas, permanecer também é uma questão de defender os que foram obrigados a ficar: “Tenho que ficar com o meu filho e, por outro lado, preciso lutar pela minha família, pelo meu futuro e pelo meu pais”, afirma Yana Seryogina após se alistar nas forças de defesa.

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