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Crianças são mortas em ataque russo contra civis em fuga

Segundo informações, os civis foram atingidos pelas forças russas ao tentarem deixar a cidade de Irpin a bordo de um ônibus.

Um grupo de civis que tentava deixar a cidade ucraniana de Irpin foi alvejado pelas tropas russas que seguem avançando no território ucraniano. Ao menos oito pessoas, incluindo duas crianças, foram mortas durante o ataque segundo Oleksandr Markushin, prefeito da cidade.

Conforme a publicação feita pelo The Mirror, outros três civis foram mortos enquanto tentavam escapar atravessando uma ponte que foi bombardeada pelas tropas russas.

Informações das autoridades locais apontam que o número de vítimas civis na região pode ser maior ainda por conta dos constantes bombardeios realizados nos últimos dias.

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Dados divulgados pela ONU confirmaram as mortes de 364 civis, sendo 20 crianças. Também foram registradas centenas de feridos, sendo muitos em estado grave.

Por outro lado, autoridades e serviços de emergência ucranianos informam que mais de 2000 civis foram vitimados desde o início do confronto.

Ataques se intensificaram nos últimos dias

Os ataques realizados pelas tropas russas têm se intensificado nos últimos dias. Com isso, cidades estratégicas estão sobre alerta constante como é o caso de Mariupol.

Segundo autoridades locais, uma segunda tentativa de remoção dos civis da cidade foi frustrada por bombardeios, mesmo com acordos para a realização de um corredor de segurança para remoção dos civis.

Apenas alguns minutos após o início do horário estipulado para o cessar-fogo permitindo a remoção dos civis, um novo ataque foi realizado pelas tropas russas, o que levou a um novo pedido acusando as tropas russas e o presidente russo, Vladimir Putin, de cometerem crimes de guerra.

Vadym Boychenko, prefeito de Mariupol, declarou: “Eles estão nos destruindo. Não nos dão a oportunidade de contar feridos e mortos porque o bombardeio não para”.

Leia também: Rússia anuncia cessar-fogo, mas Mariupol diz que bombardeios continuam

“A cidade está em um estado de sítio muito difícil. O bombardeio implacável em zonas residenciais continua, os aviões estão lançando bombas em áreas residenciais!”, afirma o prefeito.

Conforme informações das autoridades locais, Mariupol está repleta de mães lamentando a morte de suas crianças, soldados feridos recebendo atendimento improvisado e médicos trabalhando com as lanternas de seus celulares para tentar salvar o maior número de vidas possível.

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