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Rússia afirma que o bombardeio a um hospital infantil em Mariupol é ‘fake news’

Autoridades russas classificaram como fake news as informações referentes ao bombardeio que atingiu um hospital infantil em Mariupol.

Uma declaração das autoridades russas classificou como ‘Fake News’ as informações divulgadas pelas autoridades ucranianas referentes ao bombardeio em um hospital infantil na região de Mariupol.

Conforme a publicação feita pelo The Mirror, as autoridades russas afirmaram que o prédio bombardeado não era mais uma maternidade ou sequer um hospital além de já ter sido tomado pelas tropas há tempos.

Dmitry Polyanskiy, primeiro vice-representante permanente da Rússia nas Nações Unidas, declarou por meio de uma publicação em suas redes sociais: “É assim que nascem as notícias falsas”.

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Segundo ele, as forças russas foram informadas de que, no dia 7 de março, o prédio que abrigava o antigo hospital estava sendo utilizado como ponto militar ucraniano, sendo local de posicionamento de tropas para o conflito.

Conforme Volodymyr Zelenskiy, presidente ucraniano, o local é um hospital infantil e foi bombardeado pelos russos na última quarta-feira (09) ocasionando ao menos 17 feridos, entre os quais foram identificados funcionários, mulheres grávidas e crianças.

Autoridades russas haviam prometido um cessar-fogo para evacuação de civis

O caso do bombardeio ao hospital infantil repercutiu em todo o mundo, sendo amplamente condenado por autoridades internacionais como o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, e a Casa Branca.

Diante da situação dos civis de Mariupol, presos na cidade sem água e energia há mais de uma semana, as autoridades russas haviam concordado com um cessar-fogo temporário para que os civis fossem retirados por corredores humanitários.

Porém, as estratégias de evacuação não deram certo, levando os países a trocarem acusações sobre o fracasso das operações.

Leia também: Ucrânia anuncia abertura de 7 corredores humanitários para fuga de civis

Em declaração televisionada, Zelenskiy pediu o reforço das sanções aplicadas à Rússia. “Que país é esse que tem medo de hospitais, medo de maternidades e as destrói?”.

Para ele, o bombardeio ao hospital infantil foi considerado a maior prova de que as tropas russas estão “promovendo um genocídio de ucranianos”.

Por outro lado, o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, segue afirmando que “as forças russas não atiram contra alvos civis”.

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