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Piloto russo pede o fim do conflito e afirma: ‘Já perdemos a guerra’

O homem, um tenente-coronel, implorou aos seus superiores pelo fim do conflito afirmando que os russos “já perderam a guerra”.

Piloto russo pede o fim da guerra.
Piloto russo pede o fim da guerra. (Reprodução / Twitter)

Um piloto russo se tornou prisioneiro de guerra após pedir a seu líder que pare com a invasão na Ucrânia. Segundo o homem, um tenente-coronel, o conflito deveria ser encerrado uma vez que os russos “já perderam a guerra com uma exibição humilhante”.

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Conforme a publicação feita pelo The Mirror, Maxim Krishtop tornou-se prisioneiro de guerra depois de ter seu avião derrubado durante um bombardeiro no último domingo, 13 de março.

O homem teria implorado o perdão dos ucranianos e admitiu ter cometido “ações terríveis” durante a guerra. Ele ainda afirmou não ver sentido na tentativa de tomada da capital ucraniana, Kiev, e pediu aos demais soldados russos que parem de lutar.

“A invasão de uma cidade tão grande como Kiev é inútil, levará a enormes perdas de vidas para os dois lados e a uma grande destruição. Parem de seguir ordens criminosas! Pare de lutar e de matar civis. É possível ver que já perdemos essa guerra!”, afirma Krishtop.

Ele apelou aos russos que parem com a invasão

Apesar de diversos protestos por toda Rússia, de pedidos de soldados capturados e até mesmo das sanções internacionais, a invasão russa na Ucrânia segue em andamento.

Imagens de satélite mostram a devastação na região portuária de Mariupol, que foi reduzida a destroços e terrenos sem vida, utilizados pelas tropas russas como um ponto estratégico desde o princípio da invasão.

Com o cerco à cidades, o presidente ucraniano pediu novamente às tropas russas que cumpram os acordos de cessar-fogo para que civis possam deixar as cidades em segurança.

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Leia também: Funcionária de emissora russa desaparece após protestar contra a guerra

No entanto, os pedidos estão sendo constantemente ignorados. “Os russos atiraram em uma coluna de mulheres e crianças que tentavam deixar a vila de Peremoha, próxima a Kiev, ao longo de um dos corredores humanitários previamente acordados”.

“Após o ataque os sobreviventes foram forçados a recuar para a cidade e não puderam deixar o local em segurança”, afirma Zelensky.

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