Uma mulher asiática de 67 anos foi mais uma vítima registrada de crime de ódio. A idosa foi agredida repetidas vezes, recebendo mais de 120 golpes na cabeça e rosto. Após as agressões, a vítima foi socorrida e encaminhada para o hospital onde está sendo tratada em decorrência dos múltiplos ferimentos causados pelo ataque.
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Conforme a publicação feita pelo The Washington Post, o caso chocante aconteceu em Nova York durante a noite da última sexta-feira (11).
A mulher, que teve sua identidade preservada, tentava entrar em um prédio residencial quando foi agredida pelo homem, identificado com Tammel Esco, de 42 anos. Sem dar chances de defesa, o homem a agrediu pelas costas por cerca de 1 minuto e meio antes de deixá-la no local.
Segundo dados divulgados após uma investigação inicial, ele teria direcionado insultos raciais à mulher quando passou por ela apenas alguns momentos antes de atacá-la.
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Tammel foi preso sob as acusações de agressão e tentativa de assassinato como crime de ódio. Para John J. Mueller, comissário de polícia, o ataque foi um dos crimes de ódio mais brutais presenciados por ele.
“Ele deverá receber a punição máxima permitida por lei para enviar uma mensagem clara de que comportamentos odiosos e violentos não serão tolerados em nossas comunidades”.
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A incidência de crimes de ódio voltou a aumentar
Conforme informações da polícia de Yonkers, uma ligação foi realizada para a emergência por volta das 18 horas de sexta-feira. Ao chegarem ao local da ocorrência, os policiais encontraram a vítima gravemente ferida na entrada de um prédio.
Durante as investigações iniciais foi descoberto que o agressor realizou diversos insultos à nacionalidade da vítima quando a idosa passou por ele na calçada. Imagens do circuito de segurança capturaram o ataque.
Uma testemunha foi responsável por acionar as autoridades e relatou ter “espantado o suspeito” após bater repetidas vezes na porta. “Acabei chamando a atenção dele e foi aí que ele saiu de cima dela”.
Socorrida às pressas, a mulher segue em tratamento hospitalar em um centro de trauma. Apesar dos diversos ferimentos sua condição de saúde considerada estável.
Segundo informações das autoridades norte-americanas, o número de crimes de ódio registrados nos EUA atingiu os índices mais altos das últimas décadas no ano de 2020, tendo como principais vítimas negos e asiáticos.