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Escola de educação infantil é investigada após denúncias de maus-tratos

A escola de educação infantil Colmeia Mágica está sendo investigada depois que denúncias de maus-tratos contra as crianças foram divulgadas.

Representação (Pixabay / geralt)

Uma escola de educação infantil da zona leste de São Paulo está sendo investigada depois que denúncias de maus-tratos contra as crianças foram realizadas.

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Conforme a publicação realizada pelo Metrópoles, os relatos de pais e mães de crianças que estudavam na Escola Colmeia Mágica trazem indícios preocupantes sobre o possível tratamento recebido pelos menores no local.

Por outro lado, a proprietária da instituição, Roberta Regina Rossi Serme, nega as acusações. Em depoimento, ela afirma que as imagens chocantes foram gravadas no banheiro ao lado de sua sala, mas alega não ter dado ordens para que estas ações fossem tomadas.

Denuncias de maus-tratos foram feitas contra a Escola Colmeia Mágica
Denuncias de maus-tratos foram feitas contra a Escola Colmeia Mágica (Reprodução / Twitter)

Segundo informações, ela teria afirmado aos pais que as imagens foram armadas por uma funcionária. A mulher estaria tentando se vingar da proprietária depois de ter um pedido de aumento recusado.

O relato foi confirmado por Fernanda Pellissari, uma das mães presentes na reunião. “Quando ela chamou a gente para a reunião urgente, ela contou que uma ‘tia’ denunciou o lugar por estar insatisfeita com o salário”.

Relatos revoltantes foram divulgados

Segundo relato de Fernanda, seu filho chegou a ter um copo de água gelada despejado no rosto. “Como ele estava com sono agitado e não tinha dormido direito, ele ficou cansado nesse dia. Uma das tias da escola jogou água gelada no rosto dele para ‘ele acordar para vida’”, relata a mãe.

Frequentando a escola desde outubro de 2021, o filho de Fernanda, que tem somente 2 anos, começou a apresentar alterações em seu comportamento.

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“Ele sempre foi agitado, então sempre ficou com hematomas nas pernas. Mas começou a ter um sono agitado, uma diarreia que vai e volta e que, agora, acreditamos ser por conta da higiene de lá”, explica.

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“Quando chegamos a locais com muita gente estranha ele me puxa para a saída, chora e pede colo”, conta a mãe que ressalta ainda o sentimento de impotência e revolta pela situação a qual seu filho, e outras crianças, foram submetidas.

Além do filho de Fernanda, outro relato impactante é do irmão da jovem Thaiza Oliveira. O menino, de apenas 5 anos, relatou ter sido ameaçado.

“Depois das reclamações e de irmos lá duas vezes, meu irmão começou a falar igual a um robô, que adorava a escola e a tia Roberta”, segundo Thaiza, o menino sofreu ameaças da professora: “Se ele continuasse contando para a gente, não ia mais ver a mãe”.

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