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“Estamos morrendo?”, perguntou bilionário russo; especialistas apostam em agente químico da 1ª Guerra Mundial

Ex-proprietário do Chelsea, Roman Abramovich, e representantes ucranianos apresentaram sintomas de envenenamento

Empresário russo Roman Abramovich (Reprodução / Instagram)

Especialistas acreditam que o mal estar do bilionário russo Roman Abramovich e dos representantes ucranianos após reunião para discutir paz não foi coincidência ou algum tipo de reação alérgica, mas envenenamento por agentes químicos da Primeira Guerra Mundial, como cloropicrina ou uma pequena dose de Novichok, um neuroquímico desenvolvido na época da ex-União Soviética, de acordo com notícia do Daily Mail.

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O ex-proprietário do clube inglês Chelsea sofreu graves sintomas, como cegueira temporária, lacrimejamento constante e doloroso e descamação da pele do rosto e das mãos, a ponto do bilionário russo questionar os especialistas médicos: “Estamos morrendo?”, segundo informações do The New York Times.

O ex-proprietário do Chelsea estava sofrendo sintomas graves depois de entrar em contato com o agente de guerra química da Primeira Guerra Mundial Cloropicrina ou uma baixa dosagem de Novichok, disseram especialistas.

De acordo com o Daily Mail, uma pesquisa feita com especialistas pelo jornalista investigativo Christo Grozev chegou à conclusão de que a fonte mais provável dos sintomas apresentados pelas vítimas era a cloropicrina.

Segundo o jornal, todos os especialistas estudaram as fotografias e realizaram exames pessoais para chegar à conclusão de que não poderia ser uma intoxicação alimentar nem uma alergia, mas a única forma de confirmar o envenenamento seria fazer exames de sangue específicos nos pacientes.

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A teoria mais aceira pela comunidade internacional é a de que radicais russos mais próximos a Vladimir Putin tenham agido com intuito de interromper as negociações de paz para prolongar a guerra.

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Essa não é a primeira vez que o governo russo é acusado de usar agentes químicos para resolver questões de segurança.

O inimigo político de Vladimir Putin, Alexei Navalny, foi envenenado com o Novichok antes de ser preso, e conseguiu sobreviver graças a um tratamento feito na Alemanha. Outro caso foi o envenenamento do agente duplo da inteligência militar russa, Sergei Skripal, quando ele vivia na Inglaterra, também com o mesmo agente químico.

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