Uma mãe russa que mora com sua família em Wisconsin, EUA, foi acusada pela morte de seu filho de 8 anos e pela ameaça de morte ao restante de sua família. Em declaração, seu marido afirmou que ela desenvolveu um quadro paranoico por conta da guerra na Ucrânia.
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Conforme a publicação realizada pelo New York Post, Natalia Aleksandrovna Hitchcock, de 41 anos, estrangulou seu filho de 8 anos no dia 30 de março. O caso aconteceu apenas alguns dias depois de ela tentar afogar seu outro filho, de 11 anos, durante o banho.
O corpo do menino teria sido encontrado por seu irmão mais velho que, pouco tempo depois, localizou a mãe sentada na cama “com uma faca grande”. Os gritos da criança acordaram o pai, que dormia em um local próximo, mas apesar das tentativas do homem o menino não sobreviveu.
Segundo registro do caso, enquanto o homem realizava as manobras de ressuscitação cardiopulmonar, a mulher, que não tinha um histórico de problemas relacionados à saúde mental, “andava pelo apartamento segurando uma faca, atordoada e afirmando que iria matar todos na casa”.
O quadro paranoico teria sido causado pela guerra na Ucrânia
Os problemas de saúde mental de Natalia teriam surgido em decorrência da invasão russa na Ucrânia. Segundo seu marido, ela teria ficado paranoica com a situação e o deixou preocupado com seu estado mental devido a suas reações ao assistir as notícias sobre a guerra.
Ela teria se enfurecido por não conseguir marcar voos para seus pais, que permanecem na Rússia, a fim de vê-los e garantir sua segurança.
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Dias antes de cometer o crime, ela teria pedido ao marido que deixasse de trabalhar para ficar em casa. Ela também solicitou a ele que “comprasse equipamentos de sobrevivência como um fogão de acampamento, e armas e facas para defesa”.
Segundo relatos, ela passou a sentir um medo constante de que “pessoas estavam indo até lá para atacá-los ou vendê-los na dark web”.
Em depoimento à polícia, Natalia declarou que sentia medo de que “o governo russo pegasse seus filhos e abusasse deles” e que acreditava que as pessoas a viam “como uma espiã russa”, tendo a sensação de que poderia perder a guarda dos filhos a qualquer momento. Ela segue presa enquanto aguarda pelo julgamento.