Sylvain Helaine é um professor incomum. Ao longo dos últimos 10 anos o homem trabalhou em escolas de Londres e da França. Por ter seu corpo, incluindo olhos, cobertos por tatuagens, ele foi apelidado de “o professor mais aterrorizante do mundo”.
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Conforme a publicação realizada pelo The Sun, ele gastou mais de 52 mil libras, aproximadamente R$320 mil, em suas tatuagens.
O professor, que também é artista, possui o corpo, rosto, língua e até mesmo os olhos tatuados. Ele estima que tenha passado cerca de 460 horas para realizar os procedimentos em seu corpo, incluindo a coloração de seus globos oculares que o deixou praticamente cego por alguns dias.
“É um tipo de tortura. Não recomendo a ninguém porque é doloroso, você não consegue enxergar direito durante alguns dias depois”, afirma.
Apesar de suas tatuagens, ele segue lecionando em uma escola primária e compartilhando sua arte por meio de um perfil no Instagram, que já conta com mais de 91 mil seguidores.
Ele foi proibido de lecionar para crianças pequenas
No entanto, sua forma de expressão fez com que o professor precisasse readequar sua forma de trabalho. Embora esteja orgulhoso das artes espalhadas por seu corpo as autoridades francesas o impediram de atuar na educação de crianças menores de 6 anos depois que uma das crianças relatou ter “constantes pesadelos com o professor”.
Ele lecionava em uma escola na região de Paris, França, quando os pais de uma das crianças reclamaram de sua aparência incomum.
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“Um menino de três anos aparentemente teve um pesadelo depois de me ver. Ele reclamou para seus pais e eles escreveram uma carta para a diretoria falando sobre isso”, conta.
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Por este motivo, as autoridades o proibiram de ensinar crianças menores de seis anos. Isso não o impediu de seguir atuando como professor.
Para ele, suas tatuagens podem ser de grande valia ao ensinar crianças. “Eles me veem e aprendem a aceitar as diferenças nos outros. Quando se tornam adultos, eles tem menor propensão a se tornarem pessoas intolerantes e não vão olhar para pessoas diferentes como se elas fossem parte de um circo”.