Em um vídeo postado em seu canal do Youtube neste domingo, o ex-morador de rua Givaldo Alves respondeu as principais perguntas que fizeram sobre sua vida quando ainda dormia nas ruas na cidade de Planaltina, no Distrito Federal.
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Questionado sobre a maior dificuldade que enfrentou nas ruas, ele enumerou três coisas que ele considera que foram as mais difíceis no tempo em que morou nas ruas. “Sem dúvida nenhuma e sem medo de errar [a maior dificuldade nas ruas] , dormir molhado. O chão é gelado, e você com sereno e chuva não dorme.”
Givaldo também falou sobre a fome. “A fome te corrói. Você não dorme, acorda toda hora, a fome não te deixa dormir”, disse. Segundo ele, a falta de calor humano também afeta muito o morador de rua. “alguém que passa por você sem mudar de rua e diga ‘tenha fé, as coisas vão mudar’. É muito triste a falta e amor com os mendigos”.
Ele também falou sobre a violência que sofreu nas ruas. “Já sofri agressão física por diversas vezes, porém a pior agressão é a mora, xingamentos, injúrias, ódio. Pensam que os mendigos não têm sentimento, não tem amor, não sente saudade”, disse. Assista ao vídeo:
Famoso desde que vazou o vídeo em que faz sexo com uma mulher dentro do carro em Planaltina, o ex-morador de rua atualmente vive em um hotel de Brasília e posta fotos em suas redes dirigindo carros conversíveis ou passeando de helicóptero. Givaldo hoje vive de publicidade de suas redes e da comercialização de mensagens personalizadas por uma plataforma especializada.
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Desde que começou a dar entrevista sobre seu envolvimento com a empresária Sandra Fernandes, em Planaltina, suas redes sofreram ataques de grupos feministas e suas principais contas do Instagram foram bloqueadas. Sandra conseguiu uma liminar na Justiça impedindo que Givaldo continue falando sobre ela nas redes sociais.