Desde que foi flagrada fazendo sexo com morador de rua dentro de um carro, em Planaltina, no Distrito Federal, após sofrer um surto psicótico, a vida da empresária Sandra Mara Fernandes virou de ponta cabeça.
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Após quase dois meses do caso, ela ainda evita sair de casa e conta que passou a sofrer ataques nas redes sociais na forma de ofensas e xingamentos, de acordo com entrevista que deu para a Folha de S.Paulo.
Diante da repercussão que ganhou o caso, ela conseguiu que a Justiça concedesse uma liminar obrigado o ex-morador de rua Givaldo Alves a parar de falar sobre ela. “Ele me expôs como mulher”, disse.
Sandra disse que o que mais a incomoda é ser atacada por outras mulheres. “Vivemos numa sociedade machista, por isso me atacam”, disse.
A empresária reafirmou que teve um delírio psicótico naquele fatídico dia, fruto de um transtorno bipolar que ela ainda desconhecia, e que reconheceu naquele morador de rua a figura de Deus e de seu marido. Em suas alucinações, disse, aquilo ajudaria sua família a ganhar na Mega-Sena, a mudar de vida.
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Em uma entrevista dada anteriormente a uma rede de TV em Brasília, Sandra Mara defendeu a postura do marido, que agrediu o morador de rua acreditando que ele a estuprava e ficou ao seu lado durante todo o tempo em que esteve internada.
“Não acreditei que taxaram meu marido como corno nessa situação, que não entenderam o lado dele e por que ele me defendeu tanto, que seria mais fácil pra ele me abandonar. Que mundo é esse que a gente vive em que abandonar a esposa doente, comprovadamente, é mais fácil? Por que não aceitam que foi uma doença?, disse.