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A maior cobra da Grã-Bretanha é encontrada novamente após 10 mil anos

Uma espécie de cobra “fugitiva” foi encontrada e está se multiplicando na Grã-Bretanha contra as probabilidades. A “Aesculapian rat snake”, nativa de países europeus banhados pelo Mediterrâneo, nunca havia sido vista antes no Reino Unido até cerca de 50 anos atrás, quando escaparam dos cativeiros de zoológicos.

De acordo com o Daily Star, a cobra chegou ao local em meados da década de 1960, quando Robert Jackson, fundador do Welsh Mountain Zoo, importou os répteis da Itália.

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O estudante de doutorado da Universidade de Bangor, Tom Major, diz que a cobra está prosperando na área de Colwyn Bay, no norte de Gales, onde uma população estável do réptil tem uma reprodução bem-sucedida na natureza.

No início da década de 1970, as cobras bebês foram encontradas nos jardins do zoológico e confundidas com outra espécie, o que as levou a se espalhar pela natureza.

Alguns conservacionistas comemoraram sua chegada indicando que esta é uma espécie de “retorno”, pois em eras glaciais há 10 mil anos atrás, estes animais habitavam a Grã-Bretanha.

No sul da Europa, estas cobras podem atingir 2 metros de comprimento, o que as torna uma das maiores cobras do continente. No norte do País de Gales, mais frio e chuvoso, podem crescer até 1,5 metros. Mesmo assim, são consideradas as maiores cobras da Grã-Bretanha.

“Para um ecossistema naturalmente equilibrado, a diversidade geralmente é uma coisa boa. Ele está acostumado a viver ao lado de humanos e há pouca ou nenhuma evidência de que cause algum dano”, o estudante de doutorado da Universidade de Bangor, Tom Major, quem está estudando a espécie.

Veja mais: Você consegue encontrar a cobra escondida na imagem?

Nem sempre uma “confusão” é positiva para a natureza

Em abril de 2022, um vídeo do resgate e soltura de uma cobra se tornou notícia depois que o Batalhão de Polícia Militar Ambiental (BPMA) se enganou e devolveu uma espécie que não é brasileira para a natureza pensando que era uma jiboia.

Em uma postagem no Twitter, o perfil “Legião Escamada”, moderado pelo estudante de ciências biológicas na Universidade Federal de Goiás (UFG) Matheus Reis, revelou que na verdade, a cobra é uma píton.

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“A serpente em questão se trata de uma píton (Python bivittatus) serpente asiática com um potencial invasor enorme, totalmente prejudicial a nossa fauna”, afirmou.

A cobra foi resgatada e o ecossistema salvo, diferente do que o ocorreu em no sul da Flórida, onde as pítons invasoras dizimaram populações de espécies locais e hoje são caçadas como meio de conservação da fauna.

Um dos caçadores legais de pítons mostrou como captura as cobras de grande porte mesmo quando elas estão predando outros animais.

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