Uma artista especializada em modificações corporais extremas, afirmou ser alvo constante de comentários cruéis por conta de sua aparência “não convencional”.
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Conforme a publicação realizada pelo The Mirror, Sarah Anthony Martin, de 35 anos, afirmou que ao longo da vida aprendeu a ignorar estes comentários e a amar sua aparência.
A artista especializada na colocação de piercings, teve seu primeiro contato com as modificações corporais aos 10 anos de idade, quando fez seu primeiro piercing. Apenas seis anos depois ela precisou burlar a lei para conseguir sua primeira tatuagem antes de se tornar maior de idade.
“Tenho piercings e tatuagens por todo o corpo há quase 20 anos. Provavelmente já passei por mais de 400 perfurações porque faço alguns piercings, aproveito por um tempo, enjoo, tenho uma nova ideia e troco”, conta.
Sarah conta que ao longo dos últimos anos já passou por diversos procedimentos de modificação corporal, dos mais simples aos mais extremos. “Alarguei as narinas e os lábios, fiz implantes de silicone abaixo da pele e muito mais coisas do que tenho hoje”.
Ela afirma ter aprendido a lidar com as críticas
Em seu relato, Sarah afirma que alguns dos procedimentos feitos por ela foram realmente desconfortáveis. “Algumas coisas são desconfortáveis, mas não são tão dolorosas quando estão sendo feitas, somente depois”.
“Para mim a escarificação do rosto foi a mais desconfortável porque eu precisava ficar quieta e era difícil controlar minha respiração”, conta a mulher.
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A paixão de Sarah pelas modificações corporais começou depois de olhar a tatuagem feita por seu bisavô. E, apesar das tatuagens virem de família, ela nem sempre teve o apoio de todos, sendo que sua mãe expressou uma severa preocupação após vê-la com as mãos tatuadas aos 20 anos.
Ela ainda precisou aprender a lidar com diversas críticas a respeito de sua aparência feitas por estranhos.
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“Meus filhos não ligam para isso. Minha aparência foi a primeira coisa que viram e não é algo que costumamos discutir. A bolsa da gravidez da minha filha estourou dentro do estúdio de piercings, então eles sempre foram rodeados por esse mundo”.
Para ela, as modificações foram o caminho para a aceitar seu corpo como ele é: “Não sou menos mulher ou ser humano por não me encaixar no padrão de beleza. Quero passar a mensagem de que as pessoas podem colocar piercings e terem uma família, um emprego e serem boas pessoas”.