Mais um desafio prova se você conseguiria ou não encontrar uma cobra jararaca (Bothrops jararaca) na natureza. A cobra se camufla bem e causa acidentes, pois sua picada é venenosa.
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De acordo com a agência Fapesp, as picadas de jararaca respondem por cerca de 90% do total de acidentes com humanos envolvendo serpentes. Ela é considerada perigosa e difícil de ser observada.
Seu veneno se fixa nas proximidades dos vasos, comprometendo a integridade e induzindo o sangramento local, que se constitui em um dos principais sintomas do envenenamento.
Além de hemorragia, o veneno da jararaca também induz alterações sistêmicas como coagulação sanguínea, alterações cardiovasculares e renais.
Você consegue encontrar a cobra na imagem a seguir?
O canal “Expedição Caatinga”, destinado à divulgação da biodiversidade do bioma caatinga, explicou em vídeo os perigos que envolvem a camuflagem desta espécie de cobra e como é importante se proteger para evitar picadas.
O graduando em ciências biológicas na Universidade Federal de Goiás, Matheus Reis, divulgou em seu perfil no Twitter “Legião escamada”, o resultado de uma picada de jararaca, explicando que o acidente poderia de ser evitado com o uso de calça, bota e perneira.
A jararaca chega a medir 120 centímetros e o Brasil conta com mais de 30 variedades deste gênero, que podem ser encontradas em florestas e no cerrado.
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No mês passado, a policial penal Luciene Pedroza Moreira Santos, de 44 anos, morreu após ser picada por uma cobra jararaca, no sítio onde ela morava com a família, na zona rural de Campo Verde, a 139 km de Cuiabá.
Luciene foi picada quando estava recolhendo roupas no varal de casa e levada para um hospital do município, mas não havia soro antiofídico na unidade.
Após ser encaminhada para o Hospital Regional de Rondonópolis, a 218 km de Cuiabá, ela apresentou complicações e precisou ser transferida para um leito de Unidade de Terapia Intensiva (UTI).
Henrique, o Biólogo das Cobras, comentou o caso que gerou revolta em seu canal no YouTube. Veja a seguir: