Pedro Rodrigues Filho, mais conhecido como “Pedrinho Matador” é considerado o maior assassino em série do Brasil. Ele foi condenado pela morte de 71 pessoas, mas durante seu tempo preso admitiu ter matado mais de 100, incluindo seu próprio pai.
Conforme informações divulgadas pela UOL Notícias, após ser solto Pedro decidiu iniciar uma carreira digital e aos 64 anos começou a produzir conteúdos para o YouTube.
Em seu canal, mantido em parceria com um amigo, ele se dedica a comentar crimes atuais e a fazer análises de casos midiáticos como o de Lázaro, o “Serial Killer do DF”.
Nascido em Minas Gerais, Pedro cometeu seu primeiro crime aos 13 anos de idade. Em grande parte de seus crimes ele utilizava golpes de facas para ferir mortalmente seus alvos, mas com o passar do tempo passou a quebrar o pescoço de suas vítimas.
Ele garante que ‘só quer paz’
Solto desde 2018, ele publica seus vídeos em um canal mantido em parceria com seu amigo, Pablo Silva, de 30 anos, que também é responsável por realizar a produção do conteúdo.
Entre os temas, Pedro comenta casos polêmicos que ganharam as grandes mídias do país. “São crimes que revoltam a gente, cheios de mentira, acabando com a felicidade de uma pessoa”, comentou em entrevista ao Agora.
Estes temas condizem com o perfil de muitas de suas vítimas, as quais foram assassinadas entre os anos de 1968 e 2003. Grande parte dos mortos eram traficantes, criminosos, pedófilos, estupradores e ladrões, sendo que quase metade de suas vítimas foram presos que estavam na mesma penitenciária que ele.
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O mesmo se aplica a seu pai, morto por Pedro após ele descobrir que a mãe foi vítima de feminicído sendo morta com golpes de facão pelo próprio companheiro.
Após ser solto, Pedro espera poder “viver o seu restinho de vida em paz”. “Não quero mais ser reconhecido por esse nome, deixa Pedrinho Matador pra lá... Quando as pessoas me chamam de ‘seu Pedro’ eu fico feliz da vida”.