Vitória Gabrielly Guimarães Vaz tinha apenas 12 anos de idade quando desapareceu, em 2018. A menina sumiu após sair de casa para andar de patins na cidade de Araçariguama e seu corpo foi encontrado somente 8 dias depois após uma extensa busca policial.
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Conforme informações do G1, a memória da menina foi eternizada pela delegacia de Araçariguama, que no último dia 08 de Março, dia Internacional das Mulheres, inaugurou uma sala que leva o nome de Vitória.
A sala é um espaço destinado ao atendimento e acolhimento de mulheres, crianças e idosos vítimas de violência doméstica . A inauguração foi acompanhada pelos pais da menina que se emocionaram ao relembrar a filha.
“Essa homenagem é necessária, é uma luta, é uma bandeira. A gente quer isso não só aqui, mas em outras delegacias de outras cidades. Queremos que nossas crianças sejam acolhidas, protegidas e que possamos ter segurança”, afirmou a mãe de Vitória, Rosana Guimarães.
Relembre o caso
A pequena Vitória Gabrielly foi sequestrada aos 12 anos de idade após sair de casa para andar de patins. Após oito dias de buscas seu corpo foi localizado em uma zona de mata próxima da cidade. Ela esta com pés e mãos amarrados e com o corpo atado a uma árvore, os patins utilizados por ela estavam ao seu lado.
Após uma intensa investigação, a polícia efetuou a identificação e prisão de quatro suspeitos do crime. O primeiro a ser identificado e preso foi Júlio César Lima Egresse, que confirmou o envolvimento de Bruno Marcel de Oliveira e Mayara Borges como sendo os autores do crime.
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Bruno e Mayara foram contratados por um traficante de drogas da região para “dar um susto” na filha de um morador da cidade que possuía uma dívida de R$7 mil, mas acabaram sequestrando Vitória por engano e optaram por matá-la após a confirmação do engano.
Em novembro de 2021, três dos envolvidos no caso foram condenados. Júlio recebeu uma pena de 23 anos de prisão, enquanto Bruno foi condenado a 37 anos e sua esposa, Mayara, a 26.
O quarto envolvido no caso, Odilan Alves, contratante do casal, atualmente cumpre pena por tráfico de drogas enquanto aguarda julgamento pela morte da menina.