Roneys Fon Firmino Gomes, conhecido popularmente como “Maníaco da Torre” foi condenado em júri popular pelo crime de ocultação de cadáver. Por outro lado, o mesmo júri o absolveu em um dos casos de homicídio pelo qual está sendo julgado.
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Informações divulgadas pelo G1 relatam que o julgamento em questão foi realizado a respeito da morte de uma mulher não identificada. Conforme a sentença, ele deverá cumprir pena de um ano e quatro meses de prisão pelo crime.
Diante do veredito, considerado contraditório pela defesa do réu e pelo Ministério Público, as partes afirmaram que irão recorrer.
Em outro julgamento, realizado na tarde deste dia 1º de junho, Roneys foi condenado a 31 anos, onze meses e um dia de prisão pela morte de Roseli Maria de Souza.
Ele ainda deverá passar por um novo julgamento nos próximos dias onde será considerado o caso da morte de Mara Josiane dos Santos.
Perdão e confissão
Após ser preso e acusado de cometer os crimes em questão, Roneys afirmou que costumava rezar e pedir perdão por seus atos após os assassinatos.
Ao todo, ele responde pela morte de seis pessoas, sendo sua primeira condenação datada de março de 2019 e a segunda de dezembro do mesmo ano.
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Ele ficou conhecido como “Maníaco da Torre” pela localização dos corpos de suas vítimas, deixados no meio de plantações próximos a torres de energia.
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Em declaração, o promotor Júlio César da Silva, ressaltou que as ações realizadas por Roneys foram plenamente conscientes.
“O exame de insanidade mental apresentou um resultado que já era esperado, ele é imputável, plenamente capaz de entender o caráter ilícito de seus atos. Ele sabia que estava cometendo crimes, portanto deve ser julgado sob as penas da lei e responsabilizado pelos crimes que praticou”.
Roneys foi preso em julho de 2015, após a polícia identificar uma peça de seu carro no local de uma das ocorrências.