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Homem exige que a esposa não tome medicações para dor durante o parto

Diante da exigência do companheiro, a mulher afirma estar se ‘sentindo terrivelmente mal’ pelo companheiro não respeitar seu corpo e sua vontade.

Parto
Representação (Pixabay)

Uma mulher está se sentindo completamente desrespeitada depois que seu companheiro exigiu que ela não utilize mecanismos medicamentosos para aliviar as dores do parto.

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Conforme a publicação realizada pelo The Mirror, a mulher contou sua história por meio de uma publicação no fórum online Mumsnet, onde revela ter se sentido “estressada” depois que o companheiro afirmou que ela não deveria utilizar nenhum tipo de analgésico durante o parto.

Ela conta que recentemente se reuniu com a parteira para traçar seu plano de parto e que durante o procedimento foram informados sobre mecanismos de alívio da dor que podem causar uma sonolência no bebê.

Diante disso, o parceiro da mulher se assustou com a informação e afirmou que ela deverá recusar o uso de qualquer medicação que alivie a dor, mas ela agora se sente culpada por considerar as medicações por ser algo relativo a ela e a seu corpo.

“Estou grávida de 34 semanas e ontem fiz minha reunião com a parteira para traçar meu plano de parto. Meu companheiro estava presente e tudo ia bem até chegar na parte referente aos medicamentos para dor”, conta.

Eles discordaram sobre o uso de analgésicos no parto

Em seu relato ela conta que a parteira explicou sobre como o uso de analgésicos durante o parto pode influenciar no comportamento do bebê.

“Ela disse que alguns medicamentos podem afetar o bebê e o deixar um pouco sonolento. Isso assustou meu companheiro e agora ele quer me proibir de optar pelas medicações”.

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“Isso me estressou porque sei que tenho baixa resistência para dores em geral e sinto que, se eu quiser aliviar a dor, devo ter o direito de fazê-lo. Por conta disso estou me sentindo péssima por querer considerar a possibilidade de tomar medicamentos para aliviar as dores do parto”, finaliza a mulher.

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Para os usuários da plataforma, ela deve seguir o que acha correto para seu corpo e não considerar a opinião de uma pessoa que não estará vivenciando as dores.

“Seu corpo, sua escolha. Fim”, comentou uma pessoa, ao que outra comentou: “Faça o que achar melhor para você. Quando seu companheiro der à luz ele poderá opinar”.

“Milhões de mulheres utilizam estas medicações e têm bebês fortes e saudáveis. A sonolência não dura e não tem efeitos nocivos a longo prazo”, finalizou outra.

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