No ano de 1998 a Zona Sul da cidade de São Paulo foi aterrorizada por uma série de estupros e assassinatos que, por sua similaridade, pareciam obra de um serial killer.
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Na época, informações revelaram que as vítimas, geralmente mulheres jovens, eram abordadas por um motoboy que se passava por um agente de modelos e, após promessas de fama e dinheiro, as convencia a realizar um “ensaio fotográfico” na natureza.
Após aceitar o convite, o criminoso levava as vítimas para o Parque do Estado, localizado na divisa entre São Paulo e Diadema, onde cometia os crimes.
Por conta disso, Francisco de Assis Pereira, um motoboy posteriormente identificado como autor dos crimes, ficou popularmente conhecido como o “Maníaco do Parque”.
Ao menos 7 mulheres foram assassinadas
Após o término das investigações, 16 mulheres foram confirmadas como sendo vítimas do maníaco do parque, sendo 9 casos registrados de estupro e 7 assassinatos.
Os corpos das vítimas foram localizados em lugares espalhados dentro do Parque do Estado em um período de tempo que durou entre janeiro e agosto de 1998.
Todos possuíam as mesmas marcas de violência e foram deixados da mesma forma, fazendo com que a polícia desconfiasse da atuação de um assassino em série.
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Francisco de Assis Pereira foi reconhecido e identificado por uma de suas vítimas, que ficou desconfiada das atitudes do homem e procurou pela polícia.
Após uma extensa fuga, ele foi preso nas proximidades da fronteira com a Argentina depois de ter passado por outros dois países.
Dias atuais
Conforme informações do UOL, Pereira segue cumprindo sua pena, estipulada em 208 anos de prisão, em uma penitenciária do interior de São Paulo.
Por não gostar de interagir com outros presos, ele se absteve de praticar esportes durante o banho de sol, o que o levou a se tornar sedentário e desenvolver um quadro de obesidade. Atualmente com peso superior ao “considerado saudável” para sua altura, ele afirma temer ser uma vítima do covid-19.
Ele não apresenta problemas disciplinares e só rompe seu “isolamento” durante o período que permanece dentro da cela, a qual divide com 11 prisioneiros.