Na madrugada do dia 8 de março de 2021, o menino Henry Borel, de 4 anos, foi declarado morto após dar entrada em um hospital na Zona Oeste do Rio de Janeiro.
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Na ocasião, ele estava no apartamento em que sua mãe, Monique Medeiros, morava na companhia de seu padrasto, o ex-vereador Dr. Jairinho. Segundo o casal, o menino teria sofrido um acidente doméstico que gerou o caso de hemorragia e as lesões que levaram à sua morte.
Após uma intensa investigação e a análise realizada pelos médicos, ficou comprovado que a causa da morte de Henry foi hemorragia interna com laceração hepática no fígado em decorrência de uma ação empregada por força violenta.
Diante do exposto pelos laudos, Jairinho e a mãe de Henry, Monique, foram considerados como sendo os responsáveis pela morte do menino e seguem em processo de julgamento. Acredita-se que a criança seja vítima de agressões realizadas pelo padrasto e encobertas pela mãe.
Desta forma, Jairinho responde pelos crimes de homicídio triplamente qualificado com aumento de pena uma vez que a vítima é menor de 14 anos, e por tortura.
Por sua vez, Monique responde por homicídio triplamente qualificado na forma omissiva, com agravante pela vítima ser menor de 14 anos; tortura omissiva; falsidade ideológica e coação de testemunha.
Interrogatório conturbado
Nesta segunda-feira, dia 13 de junho, está sendo realizado um novo interrogatório do ex-vereador Dr. Jairinho. Com início previsto para às 9:30hrs da manhã, a oitiva começou somente após às 11:30hrs por conta de uma discussão entre os advogados de defesa e a juíza Elizabeth Machado Louro.
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Conforme divulgado pelo G1, a juíza pediu aos advogados de defesa que se sentassem, ao que eles afirmaram que ela estava cerceando o direito deles de se mexerem pelo plenário.
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“Eu me sinto afrontada com todos os advogados em pé e em cima de mim, não vou permitir”, afirmou a magistrada.
A confusão desta sessão não foi a primeira registrada no decorrer deste caso. Em 1º de junho, uma série de bate-bocas entre os advogados e a juíza foram registrados.
No episódio em questão um dos advogados de Jairinho e o assistente da acusação precisaram se separados pela polícia.