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Mãe pensa em tirar a filha da escola após a atitude de um professor

Segundo ela, os professores não estão preparados para lidar de forma adequada com a deficiência da menina.

Uma mãe decidiu desabafar na internet depois que sua filha foi exposta a situações de risco na escola. Segundo ela, um dos professores ignorou recomendações médicas específicas para a menina e a expôs a riscos desnecessários.

Em uma postagem feita pela mãe no Reddit, e que foi compartilhada pelo The Mirror, a mulher conta que ameaçou tirar sua filha de 13 anos da escola depois que os professores e a diretoria ignoraram as condições médicas da adolescente.

Indignada, ela conta que sua filha, Amanda, foi diagnosticada com paralisia cerebral e pode andar sem equipamentos de suporte desde que por curtos períodos de tempo e em terreno plano e regular.

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Por este motivo, a menina possui um Programa de Educação Individualizada (IEP) que descreve quais habilidades ela pode utilizar e desenvolver nas aulas de educação física.

“Enquanto trabalhava eu recebi uma ligação avisando que ela estava na diretoria por ter falado de forma agressiva com um professor substituto de educação física que tentou fazê-la escalar a parede de escaladas”, conta a mãe.

“Aparentemente ela disse que não podia fazer a atividade por conta de sua IEP, mas outra criança, que não queria fazer a atividade, alegou o mesmo e o professor acreditou que era invenção e a pressionou a fazer a atividade”.

Ela ameaçou tirar a filha da escola

Diante da situação, a mãe conta que a filha agiu de forma inadequada e começou a xingar o professor até ser enviada para a diretoria. No local, a equipe pedagógica propôs uma detenção depois da escola no mesmo dia da ocorrência, o que a impossibilitaria de pegar o ônibus de costume.

Com a detenção, a menina seria obrigada a pegar um ônibus diferente e que a deixaria em uma estrada irregular e distante de sua casa, o que fez a mãe imediatamente se recusar a aceitar a sugestão da escola por conta da condição física da filha.

Por este motivo a mãe foi contra e sugeriu que a escola trocasse a punição longa por outras menores na hora do intervalo, mas foi acusada de dar desculpas para que a filha “não enfrentasse as consequências de seus atos”.

“Novamente lembrei eles sobre os motivos da minha filha não poder pegar aquele ônibus e fui informada que seria ‘uma consequência natural’ para ela. Ela não é uma criança em plenas condições físicas se recusando a fazer algo!”.

Leia também: Mãe é duramente criticada por doar o cachorro da filha como forma de punição

“Concordo que ela precisa ser punida pela sua reação, mas não de forma que ela seja exposta a uma situação de perigo! Eu afirmei que se eles insistissem nisso eu iria até a escola e a tiraria da aula no mesmo momento”, conta a mãe.

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Após sua atitude a escola concordou em readequar o horário das detenções, mas ainda assim a mãe ficou chocada com o despreparo do professor substituto.

“Sua filha não estava errada em enfrentar o professor que, por sua vez, agiu de forma ameaçadora diante dela. Ele que errou em ignorar as recomendações médicas”, afirmou uma pessoa.

“Sua filha apenas se defendeu e a escola está tentando puni-la para justificar a atitude abusiva do professor”, afirmou outra.

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