Esta semana, Matheus Reis, graduando em ciências biológicas na Universidade Federal de Goiás, trouxe mais uma imagem impressionante em seu perfil de divulgação científica sobre repteis no Twitter, o @legiaoescamada.
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Ele mostrou a estátua de bronze que representa a Titanoboa cerrejonensis, uma serpente que habitou a América do Sul entre 58 a 60 milhões de anos atrás.
A cobra com hábitos semi aquáticos chegava a 14 metros de comprimento e pesava até 1,2 toneladas. Para ilustrar a diferença dela e das maiores cobras atuais, cientistas usaram a vertebra de uma sucuri e um modelo da Titanoboa cerrejonensis.
Veja a diferença:
Os fósseis da Titanoboa cerrejonensis foram encontrados em uma mina de carvão e começaram a ser exibidos em 2007 no Museu de Ciências Naturais da Flórida, nos Estados Unidos.
De acordo com a National Geographic, a cobra era capaz de devorar crocodilos com uma só mordida e não era venenosa.
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Assim como as anacondas e pítons, ela matava suas presas por meio da constrição, enrolando-se e apertando seus corpos com uma força de mais de 180 kg por polegada.
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Além disso, ela também nadava com nos rios e pântanos, sendo um dos maiores predadores da selva no período Paleoceno.
Seu habitat há milhões de anos era uma floresta tropical úmida com temperaturas que oscilavam entre 30 e 34 graus Celsius.
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