A história de uma mulher de San Luis Potosí, no México, cuja identidade foi preservada, repercutiu internacionalmente depois de ela ter sido diagnosticada incorretamente com câncer, o que a fez ser submetida a 30 sessões de quimioterapia e ter uma de suas pernas amputadas.
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Como lembrado pelo portal chileno Publimetro, tudo começou em 2017, quando a mulher procurou a entidade de saúde Instituto Mexicano de Previdência Social (IMSS) com dores nas costas, nádegas e pernas e com uma forte contratura.
Neste primeiro momento, sem realizar qualquer tipo de exame adequado, o profissional encarregado do atendimento afirmou que ela tinha dor ciática e indicou um tratamento específico e a enviou para casa.
No entanto, cerca de 4 meses depois, ela voltou ao centro médico, ocasião em que foi diagnosticada com um câncer inoperável e com expectativa de vida de 6 meses. E, como alternativa de cuidados, os médicos indicaram sessões de quimioterapia, um total de 30, realizadas no Hospital Geral da Zona 50 de San Luis Potosí.
A reviravolta no caso da mulher
Já em 2018, a mulher foi submetida a uma nova avaliação em que foi informada que na verdade o tumor que tinha não era cancerígeno, porém, devido ao seu tamanho e crescimento, uma de suas pernas precisava ser amputada.
Depois de realizar o procedimento de amputação, ela foi informada que precisará passar por uma nova cirurgia, contudo afirmou que não tem o valor para custeá-la.
Tendo o detalhado anteriormente em consideração, o caso foi encaminhado para a Comissão Nacional de Direitos Humanos do México, que, segundo o Publimetro, “coletou provas para provar violações da integridade e dos direitos humanos do paciente e da proteção da saúde”.
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A instituição reforça que todos os cuidados e análises realizadas com a paciente foram inadequadas, desde a fase do diagnóstico até a indicação de quimioterapias que aconteceram sem necessidade.
Não há informações se a mulher entrará com uma ação judicial contra os profissionais e centro médico.