Com os casos de varíola dos macacos alimentando não só pelo mundo, mas também no Brasil, é possível encontrar diversos relatos sobre os primeiros atendimentos ou os dias após o diagnóstico. No Twitter, o brasileiro Matheus Góis fez uma thread explicando como foi descobrir a doença e os primeiros dias.
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“Há alguns dias começaram os sintomas semelhantes ao da covid, logo comecei a tomar remédios normais como Dipirona para febre e Dorflex para dor muscular, na sexta-feira veio a primeira bolinha de início pensei que era uma picada”, começa o relato.
No meio do relato, ele diz que foi julgado por um médico homem, que o tratou com desdém.
“A questão que levanto é que desde a minha primeira ida a UPA todas as profissionais mulheres seguiram uma conduta impecável de auxílio e acolhimento tratando o vírus como mais um a ser solucionado com vários recursos e informações que elas tinham sobre o monkeypox”.
Ele continua:
“O debate é que estamos retrocedendo de novo, parece que mais uma vez Deus vai castigar a comunidade e esses profissionais que estão propagando atitudes como a desse médico reforçam que a declaração da OMS é HOMOFÓBICA, que a geração passada lutou para que eu e outras pessoas LGBTQIA+ não passasse por isso hoje em termos de saúde pública.
Homem no Texas descreve como foi o diagnóstico
Outro homem, agora no Texas, Estados Unidos, contou como foi ser diagnosticado e os sintomas da doença. Wesley Wallace disse em entrevista relata em texto do site Meganotícias que doía estar acordado, apesar das marcas começarem a cicatrizar recentemente.
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“Me infectei com um beijo”
Wesley achou que no início, a ferida era apenas uma espinha no rosto, contudo, a marca foi se espalhando com o passar dos dias. ”Me infectei com um beijo“, ressaltou. “Dói existir. Dói estar exposto ao ar, não é necessário que algo toque a erupção. A dor é insuportável e evolui rapidamente Já estou com lesões em todo o rosto“, relatou o paciente.
Assim como o brasileiro Matheus Góis, o homem também comentou sobre o preconceito e comentários maldosos que surgem na internet. “Sei que é um estigma. É temporário, este não sou eu, é assim que o vírus se manifesta. Vou melhorar”.
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