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Mulher faz coleção de hambúrgueres de rede de fast food no armário: ‘nunca estraga’

Britânica tem 30 caixas com lanches que variam entre hambúrguer, batata frita e pizza

E se fosse possível fazer uma coleção de comidas, mas especificamente de hambúrgueres? Isso não é tão distante da realidade assim: uma mulher viralizou no TikTok ao expor o armário de sua mãe, repleto de lanches comuns em redes de fast food (via The Sun).

Elif Kandemir mostrou cerca de 30 caixas empilhadas com hambúrgueres, donuts, batatas fritas, doces e vários pedaços de pizza de redes de fast food e fabricantes famosas.

Como ela explica nos vídeos, apesar das comidas terem mais de dois anos guardadas, parecem frescas à primeira vista. São poucos os sinais de decomposição ou mesmo de descoloração.

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Moradoras do Reino Unido, Elif e a mãe não estão malucas - e estão longe de consumir isso. A ideia é chamar a atenção para a forma como as pessoas se alimentam e as escolhas que fazem diariamente.

“Minha mãe é uma nutricionista que ajuda a combater a obesidade. Esses alimentos mostrados aqui são ultraprocessados, que estão na dieta básica de 80% das pessoas no Reino Unido”, explica Elif, no primeiro vídeo.

Em outro vídeo, ela explica que a maioria das pessoas provavelmente não sabem o que estão comendo. Ela cita o documentário “What Are We Feeding Our Kids”, da BBC One - “Como Estamos Alimentando Nossas Crianças”, em tradução livre - para exemplificar os problemas de uma dieta exclusiva de alimentos ultraprocessados.

Para quem vive no Brasil, uma alimentação baseada em hambúrgueres e pizzas pode parecer estranho, mas é algo comum em países da Europa e da América do Norte. Contudo, os ultraprocessados vêm crescendo por aqui também, como lembrou recentemente o portal brasileiro O Joio e o Trigo, de jornalismo investigativo.

“Embora seja verdade que você pode consumir tudo e qualquer coisa com moderação, 80% da dieta de uma pessoa não deve ser composta por esses alimentos. Nenhum alimento está fora dos limites, minha mãe está simplesmente tentando encorajar as pessoas a fazer melhores decisões alimentares e viver um estilo de vida mais feliz e saudável”, pontua Elif.

Leia também: Fiscais descobrem ratos mortos em carne desprotegida de mercado do Reino Unido

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