Você teria coragem de renunciar a uma herança com um valor que supera os R$ 20 bilhões de reais? Se disse não ou tem dúvidas sobre esta pergunta, saiba que esta foi uma decisão adotada pela jovem austríaca, Marlene Engelhorn, de 29 anos, que afirma que “não quer ser tão rica”.
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Como detalhado pelo portal argentino TN, para entender a atual história de vida da jovem é necessário voltar no tempo, em especial em 1800, período em que Friedrich Engelhorn fundou a empresa Badische Anilin-und Soda-Fabrik. Com mudanças de negócios e investimentos feitos por sua família ao longo dos anos, quando tinha apenas 7 anos de idade, Marlene já era dona de uma fortuna de US $1 bilhão de dólares.
A morte da avó da jovem e sua decisão
Dando um salto na história, Engelhorn se deparou com a notícia de que receberá a alta quantia [mais de R$ 20 bilhões] quando sua avó, Traudl Engelhorn-Vechiatto, de 94 anos, falecer.
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No entanto, embora para muitos isso pudesse ser algo positivo [o recebimento de dinheiro], para a jovem Marlene, os 90% que lhe correspondem não é algo que lhe faria bem.
“Gerir esse patrimônio leva muito tempo. Esse não é o meu projeto de vida. Não é que eu não queira ser rica, é que eu não quero ser tão rica. [...] Eu não poderia estar feliz com tanto dinheiro”
Estudante de literatura em Viena, Marlene nunca trabalhou na empresa da família, e embora reconheça seus privilégios de “pessoa rica”, reforça que acredita que tal valor poderia trazer mais problemas do que soluções. Por isso, uma vez recebida a quantia, ela irá se desfazer dos 90%, destaca o Exame.
As ideias em que acredita a jovem bilionária
Junto de outros 49 milionários, Engelhorn faz parte de uma iniciativa chamada “Tax Me Now” que busca o taxamento de impostos maiores de pessoas ricas.
“Como alguém que desfrutou dos benefícios da riqueza durante toda a minha vida, sei como nossa economia está distorcida e não posso continuar sentado esperando por alguém, em algum lugar, para fazer algo”, afirmou em entrevista à BBC.
Por fim, ela afirmou que tudo isso se trata de uma questão de justiça: “Não é uma questão de vontade, mas de justiça. Não fiz nada para receber este legado. Isso é pura sorte na loteria de nascimento e pura coincidência”, disse.