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‘Caixaça Econômica’: Nome de distribuidora de bebidas faz sucesso na web, mas banco não acha graça

Instituição financeira viu vídeo viral e pediu mudança.

A imaginação do brasileiro não tem limites. O dono de uma distribuidora de bebidas em Cariacica, no Espírito Santos, resolveu nomear o estabelecimento de “Caixaça Econômica”, uma referência à cachaça e à Caixa Econômica Federal, instituição financeira pública. A fachada do local, que segue o design do banco, viralizou.

Um vídeo em que um internauta mostra a placa da loja já soma mais de 89 mil curtidas no TikTok. Assista:

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O conteúdo não demorou para chegar ao conhecimento da Caixa. Segundo o proprietário da distribuidora, Adilson Ramos, o estabelecimento foi notificado pelo órgão, que pediu que a referência à instituição fosse removida da placa.

“A Caixa fez uma visita para a gente e pediu pra desvincular o ‘X’ dela, para tirar a ideia de Caixa Econômica. Nós mexemos na logo e substituímos o “X” pelo “CH”. Vai continuar se chamando Cachaça Econômica, mas nada que lembre a Caixa Econômica Federal”, explicou Adilson ao “G1″.

O banco confirmou o posicionamento em nota: “A Caixa informa que já encaminhou notificação para a retirada imediata das marcas do banco de qualquer anúncio publicitário, ação promocional, fachada ou referência visual na internet. A Caixa é a titular exclusiva dos direitos de utilização das marcas institucionais e de produtos e serviços, sob o amparo da Lei n° 9279/96, Art.129 e Art.130. O banco esclarece que a utilização indevida de marcas constitui crime contra a propriedade intelectual, tipificado na referida lei ainda pelo art.189, inciso I, cuja pena prevista é de 3 meses a 1 ano de detenção, ou multa”.

Como surgiu a ideia

O empresário contou que a ideia do nome surgiu durante conversas com a esposa, também sua sócia. “A gente queria dar um nome e fomos pensando juntos. Daí nasceu esse. Fizemos a arte e ficou muito bom! Não imaginava que iria repercutir do jeito que foi”, disse ao “UOL”.

Apesar do sucesso nas redes, Adilson revelou que as vendas no comércio não aumentaram. “O que aconteceu é muita selfie, muita gente tirando foto. A exposição foi grande, mas o público é pequeno”, afirmou ao portal de notícias.

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