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Pais optam pelo retorno do castigo corporal nas escolas do Missouri, nos Estados Unidos

Penalidade será aplicada apenas naqueles estudantes cujos pais autorizaram

Antiga palmatória usadas nas escolas para punir estudantes
Antiga palmatória usadas nas escolas para punir estudantes (Reprodução)

Na contramão de toda teoria da educação desenvolvida desde o século passado em todo o mundo, um distrito escolar no estado norte-americano do Missouri decidiu desenterrar os famigerados castigos corporais como mais uma ‘opção disciplinar’ para os alunos.

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A notícia por si só já e revoltante, mas pior ainda é saber que essa opção foi uma exigência dos próprios pais dos alunos da cidade de Cassville. “A reclamação que ouvimos de alguns pais é que eles não querem que os alunos sejam suspensos. Eles querem outra opção”, disse o superintendente Merlyn Johnson ao canal de TV KY3. “E então, essa era outra opção que poderíamos usar antes de chegarmos a esse ponto”, disse.

O castigo corporal foi considerado constitucional nos Estados Unidos pela Suprema Corte em 1977, deixando para os estados a opção de liberação ou não. Missouri é um dos 19 estados que regulamentaram esse tipo de penalidade.

De acordo com Johnson, a política é optativa, ou seja, os pais podem ou não dar permissão para as escolas adotarem a penalidade. Ela só será aplicada em alunos cujos pais deram a permissão por escrito.

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ÚLTIMO RECURSO

Segundo ele, o castigo corporal será o último recurso antes de uma punição mais séria, como a suspensão, depois que todas as outras medidas já tiverem sido esgotadas, e deverá ser adotado “razoavelmente e por recomendação direta do diretor” da instituição de ensino.

Outro detalhe da ‘regulamentação’ é que o ‘corretivo’ deve sempre ser aplicado na presença de testemunhas, mas nunca na frente de outros alunos da escola, devendo-se resumir a “um ou dois golpes” em alunos mais jovens e “até três golpes” em alunos mais velhos, segundo entrevista do superintendente ao canal local.

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