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Misterioso Pergaminho do Mar Morto que estava perdido reaparece a mais de 9 mil quilômetros de distância do local correto

Fragmentado raro foi dado como presente em Jerusalém em 1965 e localizado nos Estados Unidos

Manuscrito foi vendido em Jerusalém no ano de 1965 e apareceu nos Estados Unidos
Misterioso Pergaminho do Mar Morto que estava perdido reaparece a mais de 9 mil quilômetros de distância do local correto Imagem: reprodução The Mirror (Pen News/Shai Halevi-IAA)

Segundo informações do site ‘The Mirror’, um raro Manuscrito do Mar Morto foi encontrado em Montana, nos Estados Unidos, 6 mil milhas (mais de 9 mil quilômetros) do seu local de origem.

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Com cerca de 2.700 anos, o papiro é um dos três fragmentos do ‘Período do Primeiro Templo’ que sobreviveram. Ele estava esquecido, mas após a morte de Ada Yardeniem 2018, estudiosa do hebraico, tudo mudou.

A professora Ada Yardeni, que estava disposta a concluir um livro inacabado de Ada, localizou o fragmento em uma foto criou uma campanha para localizar a peça perdida.

A ideia deu certo e o papiro foi localizado em Montana, EUA. O proprietário explicou que a sua mãe recebeu o documento como presente enquanto visitava Jerusalém em 1965. Ela havia emoldurado e pendurado o fragmento antigo na parede.

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No final do período do Primeiro Templo, a escrita era generalizada. No entanto, documentos do período escritos em materiais orgânicos, como este papiro, mal sobreviveram. Embora tenhamos milhares de fragmentos de pergaminhos que datam do período do Segundo Templo, temos apenas três documentos, incluindo este recém-encontrado, do período do Primeiro Templo. Cada novo documento lança mais luz sobre a alfabetização e a administração do primeiro período”, explica Joe Uziel, diretor da Unidade de Pergaminhos do Deserto da Judéia da Autoridade de Antiguidades de Israel (IAA).

Fragmento é misterioso

O pedaço de papiro é misterioso e é possível comprender apenas quatro linhas que estão rasgadas. O texto apresenta a frase ”para Ismael enviar...” que está hebraico antigo. Segundo o pofessor Ahituv, da Universidade Ben Gurion do Negev, o nome Ismael é comum do período bíblico e significa ‘Deus ouvirá’.

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Ainda de acordo com o texto, o documento provavelmente foi retirado das mesmas cavernas, juntamente com os outros, e foi preservado pelo clima.

Esse fragmento foi repassado por Joseph Sa’ad, curador do Museu Rockefeller, e Halil Iskander Kandu, um negociante de antiguidades que vendeu milhares de fragmentos de pergaminhos do Mar Morto. Agora o documento será preservado.

“Devolver este documento faz parte dos esforços contínuos para proteger e preservar a herança cultural do estado de Israel”, diz Eitan Klein, da Unidade de Prevenção.

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