Um menino de 11 anos cego de nascença viralizou nas redes sociais ao colecionar um álbum de figurinhas da Copa do Mundo diferente: em braille.
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Como muitas crianças de sua idade, Pedro Maron tinha o desejo de entrar na brincadeira. Em 2018, sua família passou a adaptar a coleção de acordo com as necessidades de acessibilidade do pequeno, como contou o “Estadão”. Na época, ele tinha 7 anos.
Em agosto, quando o álbum de figurinhas do Catar foi lançado, o garoto já sabia que estava prestes a ter seu segundo álbum no sistema de escrita tátil utilizado por pessoas com deficiência visual. Neste ano, porém, a história viralizou. Por meio de seu perfil no Instagram, Pedro mostra seu dia a dia e sua rotina de colecionador.
Assista:
O álbum especial funciona assim: as páginas, espaços para colar os adesivos e informações dos atletas são adaptadas para a linguagem em braille. Para colar os cromos, recortar e delimitar os espaços para as figurinhas, o menino conta com a ajuda da mãe.
Em um vídeo, Pedro contou como o álbum foi adaptado:
Mais inclusão para todos
A história de Pedro motivou grandes mudanças. A própria Panini, que produz e distribui o álbum no Brasil, passou a pensar em alternativas para a acessibilidade.
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O menino chegou a fazer uma visita à fabrica e ganhou um álbum especial, feito de acordo com suas necessidades. Em braille estão todas as informações, curiosidades e número de cromos. Os pais pediram que a edição especial possa alcançar em breve todas as outras crianças que também não enxergam.
Procurada pela reportagem do “Estadão”, a Panini não deu detalhes sobre a fabricação ou distribuição do álbuns em braille. “Por enquanto, não temos nenhum posicionamento oficial a respeito, mas devemos ter novidades em breve”, informou a assessoria da marca.
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