O meteorologista Erick Adame, que trabalhava na rede de TV americana Spectrum News NY1, diz que foi demitido depois que imagens dele nu foram enviadas ao seu chefe. Em uma carta aberta, divulgada em seu Instagram, ele confirmou que fez conteúdos para um site adulto, de onde as fotos foram retiradas por uma pessoa anônima e expostas sem seu consentimento.
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“Apesar de ser uma figura pública e estar na televisão no maior mercado do país, na frente de milhões de pessoas cinco dias por semana por mais de uma década e meia, eu apareci secretamente em um site de webcam para adultos. Liberei meus comportamentos compulsivos enquanto estava em casa, performando numa webcam para outros homens. Foi 100% consensual para ambas as partes. Eu não fui pago para isso, e foi absurdo pensar que poderia manter isso privado. No entanto, meu empregador descobriu; e eu fui suspenso e, depois, demitido”, explicou Adame.
O meteorologista, que já foi indicado ao Emmy por seu trabalho, pediu desculpas aos “ex-empregadores, colegas de trabalho, espectadores, familiares e amigos por qualquer constrangimento” que ele tenha causado. “Vocês esperavam e mereciam algo melhor de mim”, disse ele.
Apesar de toda a situação, Adame ressaltou que não se envergonha por ser gay ou por ter uma positividade sexual. Ele também pediu que futuros empregadores não o julguem pela vida privada, mas sim pelo seu desempenho profissional.
“Por favor, me julguem pelas centenas, milhares de horas de televisão das quais tenho tanto orgulho e pelas quais meus empregadores sempre me elogiaram, e não os dois minutos de vídeo lascivo que provavelmente logo me definirão em nossa cultura caça-cliques”, ressaltou ele.
O jornal “New York Post” divulgou que, após a repercussão do caso, Adame entrou com um processo no Tribunal Supremo de Manhattan afirmando que um homem capturou imagens dele nu sem consentimento no site de conteúdo adulto. Segundo ele, o objetivo foi “assediar, incomodar ou alarmar e interferir tortuosamente na relação de emprego”. Assim, o meteorologista solicitou que o portal revele a identidade da pessoa para que ele possa tomar as devidas medidas cabíveis.
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