Um homem de 32 anos passou mal e precisou ser submetido a uma cirurgia de emergência em um hospital de Muzaffarnagar, na Índia. Mas o que chamou a atenção no caso foi o motivo da operação. O paciente, identificado como Vijay Kumar, tinha 63 cabos de colheres de metal em seu estômago.
De acordo com o site “Zee News”, o caso intrigou os médicos que atenderam o paciente. Ele chegou se queixando de fortes dores e, ao ser submetido a exames, foi detectada a presença de vários corpos estranhos em seu estômago. Assim, ele passou pela cirurgia, quando foram retirados os cabos de colheres.
Depois que se recuperou da anestesia, Vijay, que é morador do vilarejo de Bopada, em Uttar Pradesh, revelou que estava “comendo” os cabos de colheres há pelo menos um ano.
“Ele foi trazido até mim quando, no raio-X, encontramos algo metálico em seu estômago. Quando perguntei ao paciente o que tinha acontecido, ele disse que foi feito para comer aquelas colheres”, contou o cirurgião Rakesh Khurana.
Por conta do caso, o homem foi encaminhado a um tratamento psicológico.
Já a polícia local foi informada sobre o ocorrido e destacou que não há como confirmar se o homem comia os cabos das colheres espontaneamente. Assim, foi aberta uma investigação.
Pilhas no estômago
Um caso semelhante intrigou médicos do Hospital Universitário de St. Vincent, em Dublin, na Irlanda, no mês passado. Uma idosa foi operada e eles retiraram 55 pilhas de seu estômago.
De acordo com o apontado pelo portal Meganoticias, a senhora, de 66 anos, cuja identidade não foi revelada, procurou o centro de saúde com fortes dores na região do estômago e após os respectivos exames os especialistas identificaram as baterias do tipo AA dentro de seu corpo.
Devido à alta quantidade de pilhas internamente, os médicos notaram que os objetos empurraram o estômago da idosa para baixo e estendido em direção ao osso púbico. Através de uma cirurgia delicada, os médicos fizeram um pequeno orifício no estômago da paciente e retiraram dessa zona e seu intestino as 55 pilhas. Os doutores classificaram o procedimento como exitoso.
“Até onde sabemos, este caso representa o maior número relatado de baterias ingeridas de uma só vez. [...] A ingestão deliberada de várias pilhas AA grandes como forma de automutilação deliberada é uma apresentação incomum”, comentaram os médicos.
Por fim, eles fizeram um apelo, em específico sobre casos de ingestão de baterias. “Não se deve subestimar o potencial das baterias cilíndricas para causar emergências cirúrgicas agudas”, finalizaram.
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