Conhecida pelas águas cristalinas que atraem turistas do mundo todo, a cidade de Bonito, no Mato Grosso do Sul, também faz sucesso por sua flora e fauna. O fotógrafo da vida selvagem, Dario Nessi, é um desses admiradores que mostrou como foi seu encontro com uma sucuri, também conhecida como anaconda.
Na ocasião, ele mergulhou com a maior cobra do Brasil e pode tirar algumas fotos bem perto, mostrando detalhes da cobra.
“Uma anaconda verde macho deslizando em minha direção no leito arenoso do Rio Formoso. Nossa viagem foi no início da temporada de acasalamento da anaconda, então muitos machos estavam procurando por uma fêmea enorme para acasalar. As fêmeas acasalam com até 15 machos ou mais ao mesmo tempo e os azarados são comidos pela fêmea no final”, contou em seu Instagram ao publicar um dos cliques.
Entre junho e até final de setembro, mais ou menos, as sucuris podem ser vistas com mais frequência, pois este é o seu período de reprodução. Depois disso, as cobras ficam mais tranquilas e aguardam uma gestação que dura até sete meses.
De acordo com a Fundação Jardim Zoológico de Brasília, as sucuris-verdes (Eunectes murinus), possuem o título de maiores cobras do mundo em circunferência, sendo as fêmeas muito maiores que os machos, que atingem uma média de 3 metros de comprimento, enquanto as fêmeas 6 metros.
Nessi também mostrou o momento em que uma sucuri coloca sua cabeça para fora da água para respirar! Apesar de deslocar-se no solo e árvores, a sucuri apresenta hábitos aquáticos e é comum vê-las nadando ou perto de pântanos, rios e lagoas.
Para poder ter agilidade na água, os olhos e narinas dessa são localizados no alto da cabeça para que ela possa ver e respirar enquanto nada.
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Na próxima imagem, fotógrafo também mostrou os detalhes desta cobra, como sua língua bifurcada que as ajuda na missão de localizar presas, parceiros e navegar em seu ambiente.
É importante recordar que a sucuri não é venenosa e mata suas presas por constrição, se enrolando nelas até que a circulação de sangue e oxigênio seja interrompida, levando sua presa ao óbito.
A cobra “fareja” a cabeça do animal com sua língua e focinho. Ela consegue engolir presas muito maiores que ela, pois sua mandíbula é bipartida e se abre no sentido horizontal.
Como consegue deslocar a ligação entre a mandíbula e o maxilar superior, que também se divide em duas partes, ela usa a movimentação dos ossos em sua boca, alternadamente para frente e para trás, o que empurra a presa para dentro do seu corpo.
É possível ver como uma anaconda engole sua vítima a seguir:
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