Um homem resolveu aproveitar a visibilidade que a Copa do Mundo tem para protestar contra as violações de direitos de pessoas LGBTQIA+ e mulheres no Catar, país-sede da atual edição do campeonato.
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O ato aconteceu na última segunda-feira (28) durante o jogo e Portugal e Uruguai no Estádio Nacional de Lusail, pela segunda rodada da fase de grupos, em que os europeus venceram os sul-americanos por 2x0.
Quem protagonizou o momento foi o italiano Mario Ferri. Ele carregava uma bandeira da comunidade LGBTQIA+, além de portar uma camisa em que se liam as frases “respeito pelas mulheres iranianas” e “salve a Ucrânia” - país que se encontra em guerra contra a Rússia desde fevereiro.
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Ferri tem 35 anos de idade já realizou o mesmo tipo de protesto em outras duas ocasiões, com temáticas diferentes. Uma delas foi a Copa do Mundo no Brasil, em 2014, durante o jogo entre Bélgica e Estados Unidos nas oitavas de final.
“Escolhi o melhor cenário para mandar as mensagens. Quando me prenderam, o Infantino (presidente da Fifa) desceu e perguntou “Por quê? Por quê? Por quê?”. Ele se lembrava das outras (invasões em) Copas. Eu disse: porque jogamos polícia e ladrão. Eu contra 5 mil”, disse ele, entrevista ao portal Globo Esporte.
“É preciso muita coragem para exibir essa bandeira (do arco-íris) aqui, em um mundo arábico perigoso. Vetaram Neuer, vetaram todos os capitães, mas não a mim. O Falcão pousou”, continuou, fazendo uma referência ao seu apelido mais famoso nas redes sociais.
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Após ser liberado pela polícia, Ferri foi banido desta edição da Copa do Mundo, ao perder o Hayya Card, cartão exigido pelo Catar para acesso aos estádios.
Antes do início da Copa do Mundo, o Catar foi extremamente criticado por conta da forma como lidou com a possibilidade da chegada de torcedores e atletas LGBTQIA+.
Os capitães das seleções de País de Gales, Bélgica, Inglaterra, Alemanha, Dinamarca, Holanda e Suíça planejavam usar uma braçadeira com as cores do arco-íris, em protesto, mas foram barrados pela Fifa.
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