Mais uma vez o Rio Formoso, em Bonito, no Mato Grosso do Sul, trouxe um encontro cara a cara com a maior cobra do Brasil: a sucuri, também conhecida no mundo todo como anaconda.
Em mais uma expedição do guia e ambientalista, Vilmar Teixeira, foi possível ver como essa cobra age em seu ambiente.
“Ela já se alimentou e está com a barriga cheia. Pelo meu conhecimento esse aqui é um macho bem adulto, imagino que tenha de dois metros e meio a três metros”, explicou na gravação.
É possível ver como a cobra mantém a cabeça para fora da água para respirar enquanto descansa após a refeição. É importante recordar que dependendo do tamanho da presa, a cobra pode passar semanas em processo de digestão.
Vilmar aposta que ela comeu algum, peixe, macaco ou jacaré de porte pequeno. Veja o registro a seguir:
Com as imagens gravadas e compartilhadas no canal do YouTube “Terra da Sucuri”, Teixeira visa conscientizar as pessoas sobre a importância da preservação dessas cobras, que ainda carregam muitos estigmas.
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Essa semana, mais uma grande sucuri se tornou vítima e foi morta por pessoas. O caso foi denunciado pelo Biólogo Henrique, conhecido como o “Biólogo das Cobras”.
“Uma serpente para chegar daquele tamanho leva muito tempo, às vezes até 20 anos. É uma fêmea no estagio reprodutivo que teria capacidade de povoar”, lamenta no vídeo que mostra o animal sendo exibido sem vida.
É importante recordar que segundo o Decreto nº 6.514 da Lei de Crimes Ambientais, a multa para quem pratica maus-tratos, fere ou mutila animais silvestres, domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos varia de R$ 500 a R$ 3 mil por pessoa.
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