Após um temor generalizado da população, os Estados Unidos aprovaram um projeto de lei no Congresso, na última quinta-feira (8), protegendo o casamento entre pessoas do mesmo sexo, a nível federal.
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Para os ativistas LGBTQIA+, o momento é uma conquista, visto que a revogação do direito ao aborto nos Estados Unidos em junho foi vista como um retrocesso de pautas conservadoras e extremistas.
O projeto foi aprovado em votação na Câmara com 258 a favor e 169 contra, segundo a agência de notícias Reuters. Houve apoio de ambos os partidos, Democratas e Republicanos, mas os votos contra foram todos deste último.
A pauta foi apoiada por diversos setores da sociedade, inclusive entre religiosos cristãos - que, no Brasil, se posicionam contra. Uma das igrejas que se destacou durante a aprovação do projeto de lei foi a Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, cujos membros são conhecidos como mórmons.
Vale lembrar que o texto da nova lei garante que as igrejas não são forçadas a realizar casamentos entre pessoas do mesmo sexo.
Desde 2015, o casamento gay era tido como um direito constitucional, por decisão da Suprema Corte, mas que não tinha uma legislação específica.
Com a entrada de ministros mais conservadores na Corte, existia o temor de se revogar essa decisão, mas a nova Lei do Respeito ao Casamento deve garantir o casamento.
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O projeto ja tinha sido aprovado no Senado no mês passado e agora segue para sanção do presidente Joe Biden, do Partido Democrata.
Apesar da comemoração no país, a lei apresenta uma brecha: os Estados podem bloquear os casamento entre pessoas do mesmo sexo, caso a Suprema Corte der a eles esse poder.
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