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Bíblia de 1,1 mil anos é vendida em leilão e torna-se o manuscrito mais caro do mundo

Codex Sassoon ficou desaparecido por mais de 500 anos e foi reencontrado em 1929

Codex Sassoon
Codex Sassoon (Sotheby's / Divulgação)

Uma bíblia datada do século 10, considerada a mais antiga e completa do mundo, foi vendida em um leilão realizado nos Estados Unidos nesta quarta-feira pela fantástica soma de US$ 38 milhões, ou R$ 190 milhões.

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O manuscrito, que agora se tornou o mais caro e valioso do mundo, é o Codex Sassoon, com 1,1 mil anos, que contem todos os 24 livros da Bíblia hebraica, ou Tanakh (o antigo testamento cristão).

A bíblia recebeu esse nome em 1929 quando foi comprada por David Salomon Sasson, britânico colecionador que pagou 350 libras esterlinas, ou R$ 2,1 mil na época.

No leilão, o manuscrito foi apresentado pela Sotheby’s como a bíblia hebraica mais antiga e completa já descoberta na história, faltando apenas 12 páginas. O Codex Sassoon ficou desaparecido por pelo menos 500 anos, quando foi levado da sinagoga de Markada, na Síria, quando foi reencontrado em 1929.

O comprador da relíquia foi o ex-diplomata americano Alfred Moses, representando uma organização sem fins lucrativos que pretende doar a obra para o Museu ANU, que vai integrá-lo ao Museu do Povo Judeu, em Israel.

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O preço alcançado pela obra ultrapassa os US$ 35 milhões pagos pelo exemplar de O Livro de Mórmon, de 1830, vendido em 2017 e considerado até então o manuscrito mais caro já vendido em leilão.  A obra foi ditada por Joseph Smith, primeiro presidente da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos últimos Dias.

Por enquanto, o documento histórico mais caro já vendido em leilão continua sendo uma das primeiras impressões da Constituição americana, um dos 13 exemplares originais de 1787 que foi comercializado por cerca de US# 43,2 milhões, ou R$ 213 milhões.

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