Um museu de osteologia em Indiana, nos Estados Unidos, resolveu contratar um ser inusitado para integrar a equipe. Antes de bater o martelo sobre a contratação, decidiram realizar uma busca por meio do comitê. Relato extraído do portal The Dodo.
A equipe decidiu contratar um animal para fazer parte do corpo de colaboradores. Em dúvida sobre qual tipo de bichinho contratar, acabaram encontrando o funcionário ideal.
“Uma vez que estávamos no gatil, simplesmente não conseguíamos nos decidir”, disse Brenna Glover, um dos membros do Comitê de Gatinhos criado no museu, ao The Dodo. “Mas Indy tinha. Indy [um gato] fez questão de chamar e manter nossa atenção. Ele agarrava Kristin (um membro do comitê) com a pata, se esgueirava ao nosso redor e dava a todos os aconchegos mais adoráveis. Sabíamos que Indy era o único. Ele nos escolheu.”
Sir Indy, o gatinho, logo se animou para sair do abrigo e partir para seu novo ofício. No início, os membros do comitê ficaram receosos sobre como o animal se acomodaria no museu. Entretanto, sentiu-se confortável logo que chegou ao seu escritório.
“No começo, ele testou seus limites especificamente escalando os crânios pendurados na parede”, disse Glover. “Quando o achávamos um pouco travesso, dizíamos: ‘SENHOR, NÃO!’ E foi assim que surgiu o Senhor.”
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Integração animal
Claramente, o início de um ofício não é fácil para ninguém, nem mesmo para os gatinhos. Contudo, Indy passou a conhecer seus limites e agora administra as coisas conforme sua prática deveria ser no museu. Sabendo de seus afazeres, o bichinho sabe onde cruzar e tem até mesmo lugares favoritos.
“Ele adora se aconchegar sob o crânio do elefante no chão”, disse Glover. “Se é um evento de Skele-Zen (yoga), ele gosta de estar na frente, comandando a aula ou alongando com os convidados. Se houver uma aula de arte ou evento Skullairum, ele gosta de estar na sala de aula. Se for um dia ensolarado, ele gosta do local ensolarado na loja de presentes. Se ele está se sentindo mais social, ele gosta do balcão. E se ele está se sentindo antissocial, gosta de se enroscar em seu laptop na área de back office.”
Sir Indy já sabe até mesmo como se portar com os visitantes do museu.
“Sua reação aos visitantes é normalmente amigável”, disse Glover. “Ele realmente adora atenção. Ele vai exagerar se souber que isso resultará em massagens na barriga. Não o pressionamos para ser social se ele não estiver de bom humor. Ele é um homem independente que faz o que quer.”
Ao ter conquistado a todos os funcionários e visitantes, Sir Indy tem administrado bem seu ofício de ser um mascote do local.