Em 2002, o assassinato de Marisia von Richthofen e Manfred von Richthofen pela própria filha e dois comparsas foi um dos crimes que mais impactou o Brasil.
Na época, Suzane von Richthofen, seu namorado Daniel e Cristian Cravinhos confessaram o homicídio planejado e executado na casa da família, na zona sul de São Paulo.
Atualmente, os envolvidos vivem em regime semiaberto e muitos detalhes do caso emblemático são discutidos.
Pensando nisso, o canal Brasil Shorts, relembrou a participação do psiquiatra forense, Guido Palomba, no podcast Inteligência Ltda.
Na ocasião, o profissional relembrou as falas de uma psicóloga que entrevistou Suzane na época e revelou o que ela respondeu quando foi questionada se sentir arrependimento do seu crime.
“Ela quando a psicóloga perguntou para ela se ela estava arrependida do que eu tinha feito. Ela falou que estava meio arrependida do que tinha feito. Mas você conhece alguém que se arrepende meio de matar o pais e a mãe?” relembrou Palomba.
Ele ainda expressou que essas respostas são ausentes de sentimentos superior de piedade ou compaixão, algo que não é difícil de observar em criminosos envolvidos nesse tipo de caso.
A partir de 1:32 de vídeo é possível conferir outras falas do especialista sobre o caso:
Atualmente, Suzane tem 39 anos e mora em Angatuba, uma cidade pequena no interior de São Paulo. Viajando pouco mais de 50 quilômetros, ela frequenta aulas na Faculdade Sudoeste Paulista (UNIFSP), em Itapetininga.
Recentemente, a imprensa noticiou que ela pretendia fazer a prova para disputar um cargo público como telefonista da Câmara de Avaré, no interior de São Paulo.
O concurso contava com 837 inscritos. A carga horária da vaga era de 30 horas semanais, com um salário inicial de R$ 5.626,33, além de benefícios como vale alimentação, planos de saúde e odontológico.